Ritos estranhos no mundo – Jacques Marcireau

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Ritos estranhos são os ritos da morte. Funeral, sacrifício humano, imolação simbólica de divindade, canibalismo, culto às relíquias, etc. Tais ritos não se podem explicar através da crueldade ou da superstição humana. A origem se deve atribuir a razões muito profundas. Mas quais? A origem psíquica do homem? Terá provocado a criação de usos e costumes aparentemente absurdos? Se sabe que as experiências do passado muito influenciaram o comportamento humano. Por isso Jacques Marcireau nos revela a evolução às vezes imprevista dos estranhos ritos primitivos, permitindo assim uma melhor compreensão do mundo atual.

          Digitalizado em junho de 2013       Ritos estranhos no mundo   Jacques Marcireau Título original francês: Rites étranges dans le monde Capa de José Cândido Tradução de Noêmia Seixas Difel Apartado 37, Amadora       © 1974, éditions Robert Laffont, SA © 1975, livraria Bertrand, SARL, à língua portuguesa Todos os direitos reservados à edição brasileira desta obra pela Difusão Editorial, SA, São Paulo Composto e impresso nas oficinas gráficas da livraria Bertrand (imprensa Portugal-Brasil) Rua João de Deus, Venda Nova, Amadora Acabado de imprimir em outubro de 1975   Desde muito novo Jacques Marcireau se apaixonou pela arte literária. Ainda jovem estudante liceal, já se iniciava na redação e na edição de revista juvenil. Sucessivamente jornalista, editor e livreiro, se dedicou, a partir de 1956, à investigação e à escrita. Se interessou pelo naturismo e esoterismo, elaborando por isso textos sobre cultura psíquica, iniciação, ocultismo, longevidade e agentes físicos da cura: A água, o calor, o movimento. História dos ritos sexuais é um primeiro ensaio através do qual procura esclarecer o mistério da origem humana, revelando certos usos e costumes e certas cerimônias e tradições dos povos ditos primitivos. Nessa linha surge Ritos estranhos no mundo, um livro de leitura apaixonante.         As respostas e as soluções pra nossas angústias não caem do céu. Céu onde a ciência de hoje redescobriu os tais inumeráveis mundos habitáveis que já os sábios medievais anunciavam.   A revelação de toda uma série de misteriosas incursões de extraterrenos, das quais resultaram inexplicadas desaparições de pessoas e bens. Será que além da Terra existem outras civilizações mais evoluídas que a nossa?   Sem provar mas revendo todas as teorias e denunciando grandes segredos, Charroux nos faz entrar num mundo que até é o nosso mas analisado segundo uma dimensão de profundidade desconhecida: A quarta dimensão.   O dilúvio universal deixou traços na expressão simbólica de diversas civilizações, da polinésia à européia, da egípcia à inca. Entre esses traços Pöesson denuncia o mistério da inclinação do eixo de rotação terreno. O eixo foi manipulado pra que o dilúvio se derramasse sobre uma humanidade excessivamente numerosa?   Composto e impresso nas oficinas gráficas da Livraria Bertrand (Imprensa Portugal-Brasil) Rua João de Deus, Venda Nova, Amadora Impresso em outubro de 1975   Introdução Esta introdução não se refere diretamente às mortes rituais mas deve contribuir pràs explicar. Neste livro, página a página, se tratará de reflexo, homem mágico (ou primitivo), cerimônia e culto. OS REFLEXOS Ainda não há muito tempo, na formação literária dos jovens franceses, havia uma frase que se repetia de geração a geração: Racine apresenta o homem tal como ele é. Corneille mostra como seria. O homem, tal como é, é o homem-reflexo. O homem, como deveria ser, é o homem-razão. O ensino, sob a forma de instrução ou de educação, é uma tentativa de fazer do homem-reflexo um homem-razão. Além disso se costuma considerar o ato racional como normal e o ato reflexo como anormal. Os livros de história e de psicologia, os artigos de jornais e revistas, leis e regulamentos partem, invariavelmente, desse ponto de vista. Se desejaria que a idéia fosse a causa do ato. Quanto ao reflexo, conhecido sob o nome de instinto, se desejaria que não representasse papel na evolução do homem, e que o melhor que se poderia fazer a respeito seria o dominar. Tentando reconstituir a origem, se vê que a primeira causa do ato é o reflexo. A idéia apareceu depois, como consequência e como representação do ato. Vemos também que quando, tardiamente, a razão apareceu na história do homem, já existia o alicerce desses palácios suntuosos chamados religião, sociedade, arte, moral, ciência, técnica. A idéia e a razão não fizeram mais que embelezar o que o reflexo e a magia criaram, do mesmo modo que os sacerdotes, substituindo os feiticeiros, não fiz
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