Os Senhores do Arco – Conn Iggulden

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O grande Khan nasceu nas planícies da Ásia Central para unir as tribos mongóis divididas pela guerra. O maior dos guerreiros deseja criar uma nova nação nas planícies e montanhas da Mongólia. E contará com seus irmãos Kachiun e Khasar e seus valentes e disciplinados guerreiros para conquistar as ricas cidades do império Jin. Para atingir seus objetivos, ele precisa destruir o antigo inimigo, que manteve seu povo dividido, atacar suas fortalezas e cidades muradas e encontrar uma maneira de combatê-lo, enquanto lida com seus generais indomáveis, irmãos ambiciosos e os filhos crescendo.

  “SOU A TERRA E OS OSSOS DOS MORROS. SOU O INVERNO.”       Temujin dos lobos se tornou Gêngis Khan, um homem que deve unir as tribos divididas pela guerra no Oriente. Seu objetivo é criar uma nova nação nas planícies e montanhas ermas da Mongólia. Um nascimento sangrento que deixará de joelhos um continente. Durante milhares de anos seu povo foi mantido isolado pelo império jin, uma terra de enorme riqueza e numerosos exércitos. Seus guerreiros têm apenas o arco, o cavalo e a disciplina férrea, nascida de uma terra de gelo, fome e morte. Muralhas de pedra se erguem acima dos cavaleiros mongóis, e Gêngis deve derrotai o antigo inimigo ou ver seu povo ser disperso e seus sonhos despedaçados. Além de combater o inimigo ancestral, ele deve reconciliar os grupos descontentes com seus generais, mediar entre seus irmãos ambiciosos e lidar com as próprias emoções ao ver os filhos crescendo. O jovem guerreiro se tornou um comandante militar vitorioso:   CONN IGGULDEN       OS SENHORES DO ARCO     Tradução de ALVES CALADO               2009               CIP-BRASIL. CATALOGAÇÃO-NA-FONTE SINDICATO NACIONAL DOS EDITORES DE LIVROS, RJ   I26s  Iggulden, Conn Os senhores do arco / Conn Iggulden; tradução de Alves Calado. — Rio de Janeiro: Record, 2009. — (O conquistador; 2) Tradução de: Lords of the bow ISBN 978-85-01-08243-5 1. Romance inglês. I. Alves-Calado, Ivanir, 1953-. II. Título. III. Série. 09-0595 CDD: 823      CDU: 821. 111-3 Texto revisado segundo novo Acordo Ortográfico da Língua Portuguesa   Título original inglês: LORDS OF THE BOW Foto de capa: Getty Images/Bruno Morandi Impresso no Brasil ISBN 978-85-01-08243-5       Para minha filha, Sophie   PRIMEIRA PARTE         “Eis que virá um povo do norte, uma grande nação. Armam-se de arco e lança; eles são cruéis, e não têm piedade; a sua voz bramará como o mar, e montarão cavalos, todos postos em ordem como um homem para a batalha”. — Jeremias 50: 41, 42   PRÓLOGO     O CÃ DOS NAIMANES ERA VELHO. TREMIA AO VENTO QUE SOPRAVA SOBRE A colina. Lá embaixo, o exército reunido por ele enfrentava o homem que se chamava de Gêngis. Mais de uma dúzia de tribos apoiava os naimanes ao pé dos morros enquanto o inimigo atacava em ondas. O cã podia ouvir gritos no ar límpido da montanha, mas estava quase cego e não conseguia ver a batalha. — Diga o que está acontecendo — murmurou de novo para seu xamã. Kokchu ainda não chegara aos trinta anos e seus olhos eram afiados, mas sombras de pesar brincavam sobre eles. Os jajirat largaram os arcos e as espadas, senhor. Perderam a coragem, como o senhor disse que poderia acontecer. — Eles deram muita honra a ele, com o medo — disse o cã, apertando o dil em volta do corpo magro. — Fale dos meus naimanes: ainda lutam? Kokchu não respondeu durante muito tempo, enquanto olhava a massa ondulante de homens e pôneis abaixo. Gêngis havia apanhado todos de surpresa, saindo das planícies cobertas de capim ao alvorecer, quando os melhores batedores disseram que ele ainda estava a centenas de quilômetros. Seus guerreiros haviam atacado a aliança dos naimanes com toda a ferocidade de homens acostumados à vitória, mas houvera uma chance de conter seu ataque. Kokchu xingou em silêncio a tribo jajirat, que trouxera tantos homens das montanhas a ponto de ele ter pensado que poderiam vencer o inimigo. Por pouco tempo a aliança fora uma coisa grandiosa, que teria sido impossível até mesmo uns poucos anos antes. Tinha durado o tempo do primeiro ataque, e depois o medo a havia despedaçado e os jajirat se afastaram. Enquanto olhava, Kokchu xingou baixinho, vendo que alguns dos homens que seu cã recebera até mesmo lutavam contra os irmãos. Tinham a mente de uma matilha de cães, virando-se com o vento que soprava mais forte. — Continuam lutando, senhor — respondeu finalmente. — Suportaram o ataque e suas flechas acertam os homens de Gêngis, ferindo-os. O cã dos naimanes juntou as mãos ossudas, com os nós dos dedos brancos
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