O que Albert Einstein, Barack Obama, Chopin, Steven Spielberg, J. K. Rowling e Bill Gates têm em comum? A resposta é o sucesso, e a introversão. Pelo menos um terço das pessoas que nós conhecemos são introvertidas. Eles são aqueles que preferem escutar a falar, ler a ir a festas; que inovam e criam, mas não gostam de autopromoção; que se beneficiam trabalhando por conta própria mais do que em grupo. Embora sejam rotulados de quietos, é aos introvertidos que devemos muitas das grandes contribuições à sociedade. Com argumentos cativantes, uma pesquisa extensa e cheio de inesquecíveis histórias reais, O poder dos quietos mostra como os introvertidos são subvalorizados, e como todos perdem com isso. Partindo da ascensão do ideal de extroversão no século XX, Susan Cain questiona os valores dominantes no mundo empresarial de hoje, no qual a colaboração forçada pode bloquear o caminho da inovação e no qual o potencial de liderança dos introvertidos é frequentemente negligenciado. De modo inspirador, a autora nos apresenta histórias de introvertidos de sucesso e oferece inestimáveis conselhos sobre como os tímidos podem tirar vantagem das suas características. Em O poder dos quietos, Susan Cain contempla também as crianças introvertidas em capítulo especial com dicas para pais e professores. Um livro extraordinário, que tem o poder de mudar para sempre a maneira como os introvertidos se veem e, talvez mais importante, como as outras pessoas os veem.
O poder dos quietos – Como os tímidos e introvertidos podem mudar um mundo que não para de falar – Susan Cain
Folha de rosto
Tradução
Ana Carolina Bento Ribeiro
Ficha catalográfica
Copyright © 2012 by Susan Cain
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Escalas BIS/BAS nas páginas 171 e 172 copyright © 1994 by the American Psychological Association. Adaptado com permissão. De “Behavioral Inhibition, Behavioral Activation, and Affective Responses to Impending Reward and Punishment: The BIS/BAS Scales.” Journal of Personality and Social Psychology 67(2): 319–33. O uso de informação da APA não implica endosso da APA.
CIP-Brasil. Catalogação na fonte
Sindicato Nacional dos Editores de Livros, RJ
C136p Cain, Susan
O poder dos quietos: como os tímidos e introvertidos podem mudar um mundo que não para de falar / Susan Cain; tradução Ana Carolina Bento Ribeiro. - Rio de Janeiro: Agir, 2012.
Tradução de: Quiet: the power of introverts in a world that can’t stop speaking.
ISBN 978-85-209-3124-0
1. Introversão. 2. Relações humanas. I. Título.
CDD: 155.232
CDU: 316.47-056.48
Dedicatória
Para a família da minha infância
Epígrafe
Uma espécie em que todos fossem o general Patton, herói norte-americano da Segunda Guerra, não seria bem-sucedida, não mais do que uma raça em que todos fossem Vincent van Gogh. Prefiro pensar que o planeta precisa de atletas, filósofos, símbolos sexuais, pintores, cientistas. Precisa de pessoas com coração mole, coração de pedra, sangue-frio e fraquezas. Precisa daqueles que possam devotar suas vidas a estudar quantas gotículas de água são secretadas pelas glândulas salivares dos cachorros em determinada circunstância e precisa daqueles que podem capturar a impressão passageira de flores de cerejeira em um poema de catorze sílabas ou dedicar 25 páginas à descrição dos sentimentos de um garotinho deitado na cama no escuro esperando o beijo de boa-noite da mãe...
Certamente, a presença de habilidades surpreendentes pressupõe que a energia necessária em outras áreas foi canalizada para longe delas.
— Allen Shawn
Apresentação - Max Gehringer
Apresentação
Max Gehringer
Um livro nos atrai por sua capa, por seu título, por sua chamada, ou por tudo isso ao mesmo tempo. Este livro me atraiu, como imagino que tenha atraído a maior parte de seus leitores, devido a uma pergunta inquietante: De que lado do espectro social eu estou? Sou um introvertido? Um extrovertido? Ou é possível ser uma média das duas coisas? Certo, não é uma pergunta, são quatro. Elas vêm rondando as mentes de muitos de nós, e talvez há bastante tempo, sem que o passar dos anos e as experiências nos tenham fornecido uma resposta definitiva e convincente. Até agora.
Foi por isso que li este livro não como se mascasse um chiclete, mas tentando digerir cada frase. Interrompi a leitura em vários momentos para pesquisar nomes, lugares e fatos. Ao terminar, descobri aliviado que a grande questão — estou lendo este livro para tentar mudar o que sou ou para me sentir melhor sendo o que sou? — me dava como resposta a segunda opção. A proposta do livro é mostrar que a introversão não é uma doença, nem um pecado social, nem uma falha grave na formação. É uma característica inata que, para render bons frutos, tanto na vida pessoal quanto na carreira profissional, não precisa ser curada, remendada ou disfarçada.
Os introvertidos raramente ouviram ou leram algo parecido antes. Pelo contrário. Crianças caladas, que preferem ficar em seu canto, mesmo que pa