Há muito tempo, quando transformou Damon e Stefan em vampiros, a bela Katherine nunca imaginou que separaria os irmãos para sempre. Seu coração pertencia aos dois, mas ambos a queriam para si. A batalha pelo coração da jovem culminou em sua morte e num pacto de vingança entre os irmãos Salvatore. Refém do acaso, Elena Gilbert não demora a perceber que, se existe algo mais arriscado do que estar apaixonada por um vampiro, é ser desejada por dois deles. Enquanto Stefan luta para controlar seus instintos, Damon persevera na missão de conquistar Elena; mas o perigo espreita o destino dos três. O confronto é o segundo volume da série Diários do vampiro, de L. J. Smith, que deu origem à série de televisão Vampire Diaries, escrita e produzida por Kevin Williamson (Dawson’s Creek) e estrelada por Ian Somerhalder, Paul Wesley e Nina Dobrey.
O Confronto – Diários Do Vampiro – Livro 2 – L. J. Smith
A Luta (The Struggle)
por Lisa Jane Smith
Um Triângulo Amoroso de Horror Insondável...
Damon
Determinado a fazer de Elena sua rainha da escuridão, ele mataria seu próprio irmão para possuí-la.
Stefan
Desesperado pelo poder para destruir Damon, ele sucumbe a sua sede por sangue humano.
Elena
Irresistivelmente atraída por ambos os irmãos, sua escolha decidirá o destino deles.
A terrível histórias de dois irmãos vampiros e da linda garota dividida entre eles.
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Capítulo Um
―Damon!‖
Um vento gelado espalhou o cabelo de Elena pelo seu rosto, lágrimas caindo em seu suéter leve. Folhas de carvalho formavam redemoinhos por entre as fileiras de lápides, e as árvores sacudiam juntas seus galhos em frenesi. As mãos de Elena estavam frias, seus lábios e suas bochechas estavam sem sensibilidade, mas ela se mantinha encarando o grito do vento diretamente, gritando através dele.
―Damon!‖
Esse tempo era uma demonstração do Poder dele, com a intenção de assustá-la. Mas isso não funcionaria. O pensamente de este mesmo Poder sendo usado contra Stefan acordou uma grande fúria quente dentro dela que queimava contra o vento. Se Damon tiver feito alguma coisa para Stefan, se Damon tiver ferido ele...
―Maldito, me responda!‖ ela gritou para os carvalhos que limitavam o cemitério. Uma folha morta de carvalho que parecia uma mão marrom e murcha voou até seu pé, mas não houve nenhuma resposta. Acima, o céu estava cinza como vidro, cinza como as lápides cercando ela. Elena sentiu raiva e frustração ardendo em sua garganta e cedeu. Ela estava errada. Damon não estava aqui realmente; ela estava sozinha com o grito do vento. Ela virou-se— e ofegou.
Ele estava logo atrás dela, tão perto que suas roupas tocaram nele enquanto ela se virava. Nesta distância, ela deveria ter sentido outro humano parado lá, deveria ter sentido o calor de seu corpo ou ouvido ele. Mas Damon, é claro, não era humano. Ela deu dois passos para trás antes que ela pudesse parar a si mesma. Cada instinto que se encontrava quieto enquanto ela gritava contra a violência do vento estava agora pedindo para ela correr.
Ela apertou seus punhos. ―Onde está Stefan?‖
Uma linha apareceu entre as sobrancelhas negras de Damon. ―Que Stefan?‖
Elena andou até ele e deu um tapa.
Ela não havia pensado em fazer isto antes de fazer, e mais tarde ela mal podia acreditar no que tinha feito. Mas tinha sido um tapa bem forte, com toda a força de seu corpo, e virou a cabeça de Damon para o lado. Sua mão doía. Ela parou, tentando acalmar sua respiração, e observou ele.
Ele estava vestido como da primeira vez em que se encontraram, em preto. Suaves botas pretas, jeans pretos, suéter preto, e uma jaqueta de couro. E ele parecia com Stefan. Ela não sabia como ela não tinha percebido isso antes. Ele tinha o mesmo cabelo preto, a mesma pele pálida, a mesma boa aparência perturbadora. Mas seu cabelo era liso, não ondulado, e seus olhos eram pretos como a meia-noite, e sua boca era cruel. Ele girou sua cabeça de volta lentamente para olhar ela, e ela viu sangue aparecendo na bochecha que ela bateu.
―Não minta para mim,‖ ela disse, sua voz tremendo. ―Eu sei quem você é. Eu sei o que você é. Você matou o Sr. Tanner ontem a noite. E agora Stefan desapareceu.‖
―Ele desapareceu?‖
―Você sabe que sim!‖
Damon sorriu e parou imediatamente.
―Eu estou te avisando; se você tiver machucado ele—‖
―Então o quê?‖ ele disse. ―O que você vai fazer, Elena? O que você pode fazer, contra mim?
Elena caiu em silêncio. Pela primeira vez, ela percebeu que o vento tinha parado. O dia estava morto e silencioso a sua volta, como se eles estivessem imóveis no centro de algum grande círculo de poder. Parecia que tudo, o céu pesado, os carvalhos e as faias roxas, o próprio solo, estava conectado à ele, como se ele sugasse Poder de tudo isso. Ele estava com a sua cabeça l