Mago E Vidro – A Torre Negra – Vol. 4 – Stephen King

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A estranha e inesquecível odisséia de Roland de Gilead em busca da Torre Negra continua. No quarto volume da série imaginada por Stephen King, novos perigos ameaçam o destino de Roland. Mago e Vidro retoma a eletrizante narrativa interrompida em As Terras Devastadas. Depois de enfrentar a terrível ameaça do monotrilho Blaine, o último pistoleiro e seus seguidores desembarcam na cidade de Topeka, no Kansas, e retomam o caminho do Feixe de Luz que conduz à Torre Negra. Roland revela então aos companheiros a história de seu passado, e a trágica perda de seu grande amor de juventude, a bela Susan Delgado.

Mago E Vidro – A Torre Negra – Vol. 4 – Stephen King

            Mago e Vidro   Tradução de Mário Molina                 1996, 1997 by Stephen King Publicado mediante acordo com o autor através de Ralph M. Vicinanza, Ltd. Título original The Dark Tower IV: Wizard and Glass Capa Pós Imagem Design Revisão Fátima Fadei Umberto Figueiredo Pinto Taís Monteiro Editoração Eletrônica Abreu’s System Ltda. K52m King, Stephen Mago e vidro / Stephen King, tradução de Mário Molina. - Rio de Janeiro: Objetiva, 2005 813 p. (A torre negra, v.4) ISBN 85-7302-714-2 Tradução de: Wizard and glass 1. Literatura americana - Romance. I. Título CDD 813 Dedicatória   Este livro é dedicado a Julie Eugley e Marsha DeFilippo. São elas quem cuidam da correspondência, e a maior parte da correspondência dos últimos dois anos tem sido sobre Roland de Gilead — o pistoleiro. Basicamente, Julie e Marsha me perturbaram o juízo até eu voltar a escrever. Julie, você perturbou com mais eficiência, por isso seu nome vem na frente.   Visão mais feliz, de outro tempo, eu quis saborear Para ficar mais apto a encarar minha missão. Pensar antes, lutar depois, eis do soldado o bordão: Um vislumbre do passado pode a tudo acertar. — Robert Browning “Childe Roland à Torre Negra Chegou”   ROMEU Senhora, juro por aquela lua abençoada, Que a copa de todas essas árvores cobre de prata...   JULIETA Oh, não jures pela lua, tão inconstante lua, Que a cada mês se altera na curva de seu contorno, Ou vai parecer que teu amor é também assim, instável.   ROMEU Por que coisa, então, devo jurar?   JULIETA Não jures de modo algum. Ou, se insistires, jura por ti mesmo em tua generosidade, Que és o próprio deus de minha idolatria, E acreditarei em ti.   — William Shakespeare “Romeu e Julieta”   No quarto dia, para grande alegria [de Dorothy], Oz a mandou chamar, e quando ela entrou na Sala do Trono, cumprimentou-a galantemente. — Sente-se, minha querida. Acho que encontrei um meio de tirá-la deste país. — E me fazer voltar ao Kansas? — ela perguntou ansiosa. — Bem, sobre o Kansas não tenho muita certeza — disse Oz —, pois não faço a menor idéia pra que lado fica...   — L. Frank Baum “O Mágico de Oz” Argumento     Mago e Vidro é o quarto volume de uma longa história inspirada por “Childe Roland à Torre Negra Chegou”, um poema narrativo de Robert Browning. O primeiro volume, O Pistoleiro, conta como Roland de Gilead persegue e por fim consegue alcançar Walter, o homem de preto, que fingia ser amigo do pai de Roland mas que, na realidade, servia a Marten, um importante feiticeiro. Pegar o semi-humano Walter não é, porém, a meta de Roland mas só um meio para alcançar determinado fim: Roland quer chegar à Torre Negra, onde acredita que a acelerada destruição do Mundo Médio possa ser detida, talvez até revertida. Roland é uma espécie de cavaleiro, o último de sua estirpe, e quando pela primeira vez nos deparamos com ele, a Torre é sua obsessão, sua única razão de viver. Ficamos a par de que foi obrigado a se submeter a um teste prematuro de maturidade por Marten, que seduzira sua mãe. Marten esperava que Roland fracassasse no teste, fosse “mandado para oeste” e despojado para sempre das armas do pai. Roland, contudo, reduz a nada os planos de Marten ao passar no teste... devido, principalmente, à sábia escolha de sua arma. Descobrimos que o mundo do pistoleiro se relaciona ao nosso de um modo fundamental e terrível. O elo é revelado pela primeira vez quando Roland encontra Jake, um menino da Nova York de 1977, num abandonado posto de parada de diligências. Existem portas entre o mundo de Roland e o nosso; uma delas é a morte, e é por seu intermédio que Jake, depois de ser empurrado para o asfalto da rua 43 e atropelado por um carro, chega pela primeira vez ao Mundo Médio. Quem o empurrou foi um homem chamado Jack Mort... embora a coisa que se escondia dentro da cabeça de Mort e guiava suas
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