Dez anos atrás, Myron Bolitar e Terese Collins fugiram juntos para uma ilha. Durante três semanas, eles se entregaram um ao outro sem pensar no amanhã.
Depois disso, eles se reencontraram apenas uma vez, quando Terese ajudou Myron a salvar seu filho. E ela foi embora, sem deixar vestígios.Agora, no meio da madrugada, ela telefona: “Venha para Paris”.
Terese pede a ajuda de Myron para localizar o ex-marido, Rick Collins, que telefonara depois de anos implorando que ela o encontrasse em Paris. Eles logo descobrem que Rick foi assassinado e que Terese é a principal suspeita do crime.
Mas algo ainda mais atordoante é revelado: perto do corpo havia longos fios de cabelo louros e uma mancha de sangue que o exame de DNA revelou pertencer à filha do casal. Só que sua única filha morrera em um acidente de carro muitos anos antes.
Logo Myron se vê perseguido nas ruas de Paris e de Londres. As agências de segurança de quatro países parecem querer as mesmas informações de que ele precisa para desvendar a morte de Rick e o destino da filha que Terese pensava ter perdido para sempre.
Um dos autores mais premiados e lidos no mundo, Harlan Coben traz uma nova história com o carismático Myron Bolitar em uma busca frenética por três continentes.
Em uma busca desesperada, Coben cria um mundo de armadilhas imprevisíveis em que conflitos religiosos, política internacional e pesquisas genéticas se mesclam a amizade, perdão e a chance de um novo começo.
O Arqueiro
Geraldo Jordão Pereira (1938-2008) começou sua carreira aos 17 anos, quando foi trabalhar com seu pai, o célebre editor José Olympio, publicando obras marcantes como O menino do dedo verde, de Maurice Druon, e Minha vida, de Charles Chaplin.
Em 1976, fundou a Editora Salamandra com o propósito de formar uma nova geração de leitores e acabou criando um dos catálogos infantis mais premiados do Brasil. Em 1992, fugindo de sua linha editorial, lançou Muitas vidas, muitos mestres, de Brian Weiss, livro que deu origem à Editora Sextante.
Fã de histórias de suspense, Geraldo descobriu O Código Da Vinci antes mesmo de ele ser lançado nos Estados Unidos. A aposta em ficção, que não era o foco da Sextante, foi certeira: o título se transformou em um dos maiores fenômenos editoriais de todos os tempos.
Mas não foi só aos livros que se dedicou. Com seu desejo de ajudar o próximo, Geraldo desenvolveu diversos projetos sociais que se tornaram sua grande paixão.
Com a missão de publicar histórias empolgantes, tornar os livros cada vez mais acessíveis e despertar o amor pela leitura, a Editora Arqueiro é uma homenagem a esta figura extraordinária, capaz de enxergar mais além, mirar nas coisas verdadeiramente importantes e não perder o idealismo e a esperança diante dos desafios e contratempos da vida.
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Para Sandra Whitaker
PARTE UM
Espere um pouco.
Isto doerá mais do que qualquer outra coisa já doeu.
– William Fitzsimmons, “I Don’t Feel It Anymore”
1
– VOCÊ NÃO CONHECE O SEGREDO DELA – disse-me Win.
– E deveria?
Ele apenas deu de ombros.
– É grave? – perguntei.
– Muito.
– Então talvez eu não queira saber.
Dois dias antes de descobrir o segredo que ela havia guardado a sete chaves por quase uma década, algo aparentemente pessoal demais, que nos devastaria e mudaria nosso mundo para sempre, Terese Collins me ligou às cinco da manhã, transportando-me de um sonho quase erótico para outro. Sem rodeios, ela disse:
– Venha para Paris.
Fazia uns sete anos que eu não ouvia sua voz. Além disso, a ligação estava ruim e ela dispensou qualquer preâmbulo, sequer se dando o trabalho de dizer um “alô, como vai?”. Virei na cama e disse:
– Terese? Onde você está?
– No D’Aubusson. É um hotelzinho aconchegante na margem esquerda do Sena. Você vai adorar. Tem um voo da Air France que sai às sete da noite.
Terese Collins. Recostei-me na cabeceira enquanto as imagens invadiam minha mente: o olhar hipnotizante, o biquíni que faria qualquer um perder a cabeça, a praia na pequena ilha particular com areias douradas pelo sol, o biquíni que faria qualquer um perder a cabeça...
O biquíni merece dupla menção.
– Não posso – falei.
– Paris – provocou ela.
– Eu sei.
Uns 10 anos atrás, nós dois fugimos juntos para uma ilha. Depois daquilo, pensei que nunca mais nos veríamos, mas estava enganado. Alguns anos mais tarde, ela ajudou a salvar a vida do meu filho. E depois, puf, desapareceu do mapa. Até agora.
– Pense bem – insistiu ela. – É a Cidade Luz. A gente pode fazer amor a noite inteira.
Engoli em seco e disse:
– Tudo bem, mas e de dia? A gente faz o quê?
– Se não me falha a memória, você vai precisar de um pouco de descanso.
– E de vitamina E para ajudar no desempenho – emendei, sorrindo sem querer. – Não posso, Terese. Estou com outra p