Perfeitos – Feios – Vol. 2 – Scott Westerfeld

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Tally finalmente é perfeita. Agora seu rosto está lindo, as roupas são maravilhosas e ela é muito popular. Mas por trás de tanta diversão – festas que nunca terminam, luxo e tecnologia, e muita liberdade – há uma incômoda sensação de que algo importante está errado. Então Tally recebe uma mensagem, vinda do seu passado, que a faz se lembrar qual é o problema na sua vida perfeita. Agora ela precisará esquecer o que sabe ou lutar para sobreviver – as autoridades não pretendem deixar que alguém espalhe esse tipo de informação.

SCOTT WESTERFELD           PERFEITOS           TRADUÇÃO DE   RODRIGO CHIA “Uma série extraordinária.” – KIRKUS REVIEWS “Uma narrativa de tirar o fôlego.” – BOOK LIST Finalmente, Tally é perfeita. A cirurgia foi um sucesso, sua vida em Nova Perfeição é ótima e a fama de feia rebelde fez dela uma celebridade! Mas, quando ela não consegue ver nenhum defeito em sua nova fase, um enfumaçado aparece e faz com que Tally se lembra de tudo... Agora, Tally terá de enfrentar seu maior desafio e entender que, no mundo de Feios, nem sempre a aparência condiz com a realidade. TALLY AGORA É PERFEITA – deslumbrante e avoada. As festas nunca acabam em Nova Perfeição, e os feitos de seus dias de feia deram a Tally uma reputação inigualável. Agora, tudo que ela precisa fazer é esperar ser aceita entre os Crims, um grupo de perfeitos que se diverte testando os limites da cidade, mas isso não deve demorar muito – com seu histórico de rebeldia e com Zane, o líder do grupo, ao seu lado... Mas nem tudo corre de acordo com o esperado na grande festa dos Crims – um enfumaçado entra de penetra na festa e isso traz de volta lembranças esquecidas há tempos, em uma certa mesa de cirurgia... A Fumaça, apesar do golpe dado pelos Especiais, não está derrotada. Das imensidões desertas longe das cidades, os enfumaçados continuam a lutar e se rebelar contra as imposições da Divisão de Circunstâncias Especiais. E, de repente, Tally se vê forçada a escolher entre viver na bela ilusão de felicidade, em Nova Perfeição, ou enfrentar a realidade e se juntar à Fumaça... mais uma vez. Nascido no Texas, SCOTT WESTERFELD é autor de diversos romances aclamados para adultos e jovens, entre eles Tão ontem, Os primeiros dias, e a série Feios, Best seller do New York Times. É também designer e vive atualmente entre Sydney, na Austrália, e Nova York. Para a comunidade australiana de ficção científica,   por todo apoio e aceitação. Parte I BELA ADORMECIDA       Lembra–te de que as coisas mais belas do  mundo são também as mais inúteis. –John Ruskin, As pedras de Veneza, I CRIMINOSA     Escolher a roupa era sempre a tarefa mais difícil da tarde. O convite para a Mansão Valentino dizia semiformal. Era o tal do semi que criava dificuldades. Assim como uma noite sem festas, “semi” abria espaço para muitas possibilidades. Para os garotos já era complicado: aquilo podia significar paletó e gravata (a gravata opcional de acordo com o tipo de colarinho), terno branco e camisa social (somente em tardes de verão) ou ainda uma variedade de sobretudos, coletes, fraques, kilts e suéteres arrasadores. Para as mulheres, no entanto, a definição simplesmente englobava quase tudo, como costumava acontecer com as definições em Nova Perfeição. Tally quase chegava a preferir as festas que exigiam traje de gala. Certo, as roupas eram menos confortáveis, e ninguém se divertia até que todos estivessem bêbados, mas pelo menos não se precisava pensar tanto só para escolher o que vestir. – Semiformal, semiformal – repetia ela, observando a vastidão de seu armário aberto. O cabideiro tipo carrossel engasgava tentando acompanhar os cliques aleatórios dos seus olhos e fazia as roupas se sacudirem nos cabides. Sim, “semi” era definitivamente uma farsa. – Será que isso é uma palavra? – perguntou, em voz alta. – Semi? A palavra causava uma sensação estranha em sua boca, que estava seca devido à noite anterior. – É apenas metade de uma – respondeu o quarto, provavelmente se achando muito inteligente. – Não me diga – murmurou Tally. Ela se jogou o corpo na cama e ficou olhando para o teto, com receio de que o quarto começasse a rodar a qualquer momento. Não parecia justo ter de se preocupar tanto por causa de meia palavra. – Faça isso sumir – ordenou. Sem entender direito, o quarto tratou de fechar as paredes que escondiam o guarda–roupa. Tally sequer tinha forças para explicar que estava falando da ressaca, instalada dentro de sua cabeça como um gato gordo, rabugent
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