Antes do Apocalipse – que fez o bebê conhecido mais tarde como Clark Kent ser enviado à Terra – Krypton prosperava. Na cidade de Kandor, o cientista Jor-El e a historiadora Lara casaram-se e tiveram Kal-El, o único que sobreviveria ao fim do mundo. Tudo era harmonia e perfeição numa civilização com baixíssimo índice criminal, quando um alienígena invade o planeta e provoca uma tragédia irremediável para os kryptonianos. É a grande chance do diabólico General Zod tomar o poder e implantar uma ditadura que usará da invenção tecnológica de Jor-El para subjugar a todos. E em meio a tudo isso, uma tragédia fatal se aproximava – um destino catastrófico profetizado por Jor-El que mudaria a história kryptoniana para sempre…
Os Últimos Dias de Krypton – Kevin J. Anderson
Ficha Técnica
Copyright © 2012 DC Comics
Copyright © 2013 Casa da Palavra
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Publicado sob acordo com a Haper Collins Publishers.
Este livro foi revisado segundo o Novo Acordo Ortográfico da Língua Portuguesa.
Direção editorial
Martha Ribas
Ana Cecilia Impellizieri Martins
Coordenador do selo Fantasy: Raphael Draccon
Editora: Fernanda Cardoso Zimmerhansl
Editora assistente: Beatriz Sarlo
Copidesque: Fernanda Mello
Revisão: Rodrigo Rosa
Capa: Rico Bacellar
CIP-BRASIL. CATALOGAÇÃO-NA-FONTE
SINDICATO NACIONAL DOS EDITORES DE LIVROS, RJ
A561u
Anderson, Kevin J.
Os últimos dias de Krypton / Kevin J. Anderson ; tradução Heitor Pitombo. - Rio de Janeiro : Casa da Palavra, 2013.
Tradução de: The last days of Krypton
ISBN 9788577343690
1. Ficção americana. I. Pitombo, Heitor. II. Título.
13-1838 CDD: 813
CDU: 821.111(73)-3
Para Julius Schwartz
Sempre considerei Julius Schwartz, ou “Julie”, como os amigos o chamavam, como o “fada padrinho” do Superman. Ele trabalhou por 42 anos na DC Comics, editou a linha de revistas do Homem de Aço de 1971 até 1985 e depois passou a ser presença certa em uma série de convenções e reuniões de fãs. Há alguns anos ele me deu um pin de ouro com o “S” do Superman na San Diego Comic Con, e então, quando me viu de novo, meses depois, me repreendeu de modo severo por não o estar usando. Certamente aprendi a lição e fiz questão de usar aquele pin dourado em todas as convenções onde nossos passos se cruzariam (e ele fazia questão de ficar na minha cola para se certificar de que eu o estava usando). Julie morreu em 2004. Como não posso lhe dar uma cópia autografada de Os Últimos Dias de Krypton, posso pelo menos colocar seu nome aqui. Obrigado por tudo, Julie!
PREFÁCIO
A ficção científica começou a ter fãs nos anos 1930, e dois deles eram Jerry Siegel e Joe Shuster, o primeiro um escritor, o outro um artista. De sua paixão singular surgiu a criação suprema da ficção científica, Superman, aquele estranho visitante de outro planeta que veio para a Terra com poderes e habilidades que iam muito além... Não há razão para prosseguir; vocês conhecem o resto. Todos conhecem o resto.
Superman nasceu de um amor pela ficção científica, por isso não deveria ser surpresa que a história de Krypton, o condenado planeta natal do Homem de Aço, fosse confiada a Kevin J. Anderson, um dos melhores escritores do gênero em atividade nos dias de hoje.
Kevin recebeu uma tarefa tão assustadora quanto qualquer um dos lendários feitos do Superman. Ele tinha que criar a história de um mundo que, ao longo dos últimos 68 anos, gerou inúmeras tramas conflitantes. Será que Krypton foi destruído por causa de um terremoto? Ou um cometa se chocou contra o planeta? Ou talvez o sol tenha entrado em supernova e o destruído ao se atiçar? Como eram as pessoas de Krypton? Será que eram benevolentes, comodistas, despidos de emoções ou amorosos? E quanto a Brainiac... e Argo City... e quanto a... e quanto a...?
São perguntas que já foram feitas e respondidas por milhões de fãs, muitas e muitas vezes.
Mas é chegada a hora de uma história que unifique todas essas tramas, e, no entanto, forje o próprio caminho. Todos sabemos o destino de Krypton, mas Kevin nos traz uma história nova e arrebatadora, diferente de todas que já vimos antes. Ela é ao mesmo tempo familiar e surpreendente.
Recriar uma história rica, real e complexa, diante da intrincada falta de continuidade, é uma incumbência que eu jamais desejaria assumir. Mas Kevin o fez, foi bem-sucedido, e agora acaba de nos presentear com a história de um mundo que a maioria de nós cresceu conhecendo e zelando. E, de algum modo, com o mesmo lampejo de inspiração que Siegel e Shuster tiveram quando criaram o Superman há tantos