O Raio da Morte – Arquivo X Vol. 8 – Chris Carter

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Em apenas uma ano, cinco jovens morrem atingidas por raios em uma mesma região de Oklahoma. Em todos os casos apenas um sobrevivente, o adolescente Darin. Os agentes Mulder e Scully vão até o local das mortes para desvendar tantas “coincidências”…
Darin Peter Oswald, parece ter adquirido a habilidade de controlar raios, aparelhos eletrônicos, e até a eletricidade dos seres humanos para se vingar de qualquer um que cruze seu caminho.

Easton Royce Digitalização e Revisão ARLINDO_SAN Agradecimentos especiais à Yuna por proporcionar a digitalização desta obra. Capítulo 1 estacionamento do shopping center tinha um brilho intenso e oleoso. Depois de uma tempestade, e com o tempo ainda chuvoso, quase não havia ninguém nas O ruas. Além disso, a cidadezinha de Connerville, Oklahoma, praticamente fechava depois das oito horas da noite, e já passava das onze horas. O próprio shopping center era bastante modesto. Ali não havia mais do que uma lavanderia, uma loja de conveniência e um fliperama. A loja de conveniência estava convenientemente fechada, assim como a lavanderia. Mas o fliperama nunca fechava antes da meia-noite. Naquela noite havia apenas um carro estacionado lá fora. Era um conversível clássico, e tinha a capota arriada, como se estivesse desafiando a tempestade a desabar sobre ele. Era assim a personalidade de Jack Hammond. Ele carregava nas costas um peso do tamanho do monte Everest e, depois de ter passado uma noite miserável no seu trabalho de entregador de pizza, descarregava sua frustração contra o vídeo-game. Como era a única pessoa no fliperama, sabia que não sei ia distraído por ninguém, enquanto jogava o Massacre Virtual II. Ele se imaginava na pele do grande e musculoso lutador cuja imagem aparecia na tela, dando violentos chutes em seu adversário. Não era tão emocionante como jogar futebol americano, mas fazia mais de dois anos que haviam ficado para trás os dias em que Jack jogava futebol. E ele já havia engordado quase dez quilos. Jack batia forte nos botões da máquina, e manejava a alavanca de controle como se fosse o câmbio de um carro esporte. Já fazia vários meses que ele havia conseguido gravar as iniciais de seu nome na lista de melhores jogadores. Mas um tal de “D.P.O.”, que ele não sabia quem era, havia somado muito mais pontos do que ele. Jack esperava colocar seu nome um pouco mais alto na lista naquele dia... mas já havia perdido duas vidas. E estava a ponto de perder a terceira. — Ei, espere um pouco! — disse uma voz atrás dele. — Era eu quem estava jogando aí. Jack virou o rosto por cima do ombro e viu um rapaz magro, com um boné sujo de graxa e uma camiseta de malha, onde estava gravada a palavra VANDALS. — Eu fui fazer um teste — disse o jovem. — E estou de volta. Para Jack, aquele rapazinho tinha cara de perdedor. Parecia ter uns dezenove anos, e esse número não representava apenas a sua idade, mas talvez também o seu Q.I. Tinha uma cara de retardado, que Jack simplesmente não suportava. Eram garotos como aquele que davam má reputação às cidadezinhas do interior. Jack voltou a prestar atenção ao jogo, mas já era tarde demais. Na tela, o pescoço de seu jogador virtual acabara de quebrar, com um golpe fatal de caratê, desfechado pelo seu adversário. — Até os mocinhos podem morrer, — disse uma voz sexy e computadorizada, que explodiu numa gargalhada quando a tela mostrou as palavras “Game Over”. A luz vermelha que piscava iluminou o rosto desapontado de Jack Hammond. Ele deu um soco na lateral da máquina, e voltou-se para o rapazinho magricela que o havia feito perder o jogo. — Qual é o seu problema? — rosnou ele. O sujeito esquelético nem olhou para ele, escondendo a metade superior do rosto embaixo da aba do boné. — É o meu jogo. Era eu quem estava jogando aí. — Estava mesmo, seu cabeça de alfinete? — disse Jack. — Pois agora não está mais. — Ele enfiou a mão no bolso, procurando pelas poucas moedas que tinha ganho como gorjeta naquela noite. E colocou mais um par delas na máquina, como se estivesse c
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