Freud – Criador da Psicanálise – Marco A. Coutinho Jorge

Download livro Freud Criador da Psicanalise Marco A. Coutinho Jorge em ePUB mobi e PDF

Um panorama da vida, da obra, e da época em que viveu Sigmund Freud – o criador da psicanálise, o homem que rompeu com a medicina de seu tempo e marcou o século XX ao revelar os segredos mais recônditos da alma e da sexualidade humana.

Marco Antonio Coutinho Jorge Nadiá Paulo Ferreira Freud, criador da psicanálise 3ª edição Copyright © 2002, Marco Antonio Coutinho Jorge Nadiá Paulo Ferreira Copyright desta edição © 2010: Jorge Zahar Editor Ltda. rua Marquês de São Vicente 99, 1º andar 22451-041 Rio de Janeiro, RJ tel (21) 2529-4750 / fax (21) 2529-4787 [email protected] www.zahar.com.br Todos os direitos reservados. A reprodução não-autorizada desta publicação, no todo ou em parte, constitui violação de direitos autorais. (Lei 9.610/98) Capa: Sérgio Campante Edições anteriores: 2002, 2005 ISBN: 978-85-378-0366-0 Arquivo ePub produzido pela Simplíssimo Livros Sumário Breve introdução A Viena de Freud Os Freud Da anestesia ao amor: da medicina à psicanálise Os sonhos: via régia para o inconsciente A peste e o sexual A clínica da histeria As dissidências O destino de Édipo e o nosso A virada de 1920 A morte no exílio Cronologia Referências e fontes Leituras recomendadas Sobre os autores Coleção PASSO-A-PASSO CIÊNCIAS SOCIAIS PASSO-A-PASSO Direção: Celso Castro FILOSOFIA PASSO-A-PASSO Direção: Denis L. Rosenfield PSICANÁLISE PASSO-A-PASSO Direção: Marco Antonio Coutinho Jorge Ver lista de títulos no final do volume A morte no exílio Quatro meses depois de Hitler ser nomeado chanceler da Alemanha, os livros de Freud foram queimados em praças públicas e centros universitários. Com a magnífica verve de sempre, Freud afirmou sua surpresa diante de tamanha evolução da humanidade, pois na Idade Média seria ele quem seria queimado vivo! No verão de 1923, a descoberta de um tumor maligno do lado direito do palato desencadeara uma seqüência de nada menos que 31 cirurgias. As seqüelas deixadas por tantas operações e a idade avançada contribuíram para um estado precário de saúde, levando Freud a ignorar a insistência dos amigos para que deixasse Viena. Logo depois da chegada triunfal de Hitler a Viena, o escritório da editora Verlag (fundada em 1918) e o apartamento de Freud foram invadidos pelos membros de tropas paramilitares e camisas-pardas. Prenderam Martin Freud, que só seria libertado à noite. Revistaram os arquivos da editora, mas não encontraram nenhuma prova comprometedora. No apartamento, obrigaram Anna Freud a abrir o cofre e levaram todo o dinheiro. Felizmente não acharam o testamento de Freud, que revelaria a existência de dinheiro no exterior. Essa situação dramática chegou ao clímax em 22 de março de 1938, quando Anna foi presa. Schur afirmou que esta foi a única vez em que viu Freud muito preocupado, fumando sem parar e andando de um lado para outro. Às dezenove horas, Anna retornou contando que a Gestapo queria informações sobre a Associação Psicanalítica Internacional e que conseguira convencer os nazistas de que era uma entidade exclusivamente científica. Freud resolveu deixar a Áustria e começou a luta com a burocracia. Sem dinheiro em espécie e com a conta bancária confiscada, não poderia atender às exigências das autoridades nazistas. Além do imposto que deveria ser pago pelos judeus para receberem o visto de saída da Áustria, cobraram as despesas de correio para trazer de volta as obras de Freud, que tinham sido enviadas para a Suíça por seu filho Jean Martin. Marie Bonaparte, que já ficara junto à família Freud durante o mês de março e início de abril, voltou a Viena, ainda em abril, e pagou todas as despesas. Jean Martin diz numa carta que as últimas tristes semanas em Viena teriam sido insuportáveis sem a presença da princesa. Com as relações da princesa e o prestígio de Ernest Jones junto ao ministério inglês iniciou-se um movimento de apoio internacional a Freud, desencadeando uma série de adesões. O psiquiatra Ludwig Binswanger mandou uma carta convidando Freud a ir para a Suíça. William Bullitt, embaixador americano na França, pediu ao cônsul-geral americano em Viena, John Cooper Wiley, que fora nomeado por ele, para visitar Freud em sua residência. O embaixador american
Rolar para cima