A Droga da Obediência – Pedro Bandeira

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O livro que iniciou a série com os Karas Uma turma de adolescentes enfrenta o mais diabólico dos crimes! Num clima de muito mistério e suspense, cinco estudantes – os Karas – enfrentam uma macabra trama internacional: o sinistro Doutor Q.I. pretende subjugar a humanidade aos seus desígnios, aplicando na juventude uma perigosa droga! E essa droga já está sendo experimentada em alunos dos melhores colégios de São Paulo. Este é um trabalho para os Karas: o avesso dos coroas, o contrário dos caretas!

SUMÁRIO 1. Os Karas 2. Estranhos acontecimentos 3. Investigação no Elite 4. Crânio raciocina 5. O plano de Miguel 6. Um encontro inesperado 7. Chumbinho valente 8. Um Kara nas sombras da noite 9. Decifrando a mensagem 10. Meninos obedientes 11. Uma droga mais que perfeita 12. Assalto ao banco?! 13. Infeliz reaparecimento 14. Quem será o oferecedor? 15. Os três incompetentes 16. A outra mensagem de Chumbinho 17. O cadáver mensageiro 18. O perigoso espiãozinho 19. Códigos combinados 20. Em busca de fortes emoções 21. Um casal de namorados curiosos 22. Na trilha de um desconhecido 23. O delírio do Doutor Q.I. 24. Zé da Silva, perigoso meliante 25. Dois Karas é melhor do que um só 26. Mocinhos e bandidos 27. De preferência, mortos! 28. A capacidade de desobedecer 29. E o Doutor Q.I.? 30. Temos de continuar! Vida e Obra do Autor 2. Estranhos acontecimentos Chumbinho teve de esperar no escuro, mas a reunião dos quatro Karas, improvisada para resolver o problema provocado pelo menino, foi rápida. Não havia o que discutir, pois o pirralho descobrira o esconderijo secreto. O jeito era continuar a reunião como se Chumbinho fosse um dos Karas. Mais tarde teriam de encontrar outro esconderijo e despistar o garoto. Todo o esquema de segurança dos Karas teria de ser alterado, as rotinas revistas, os códigos secretos modificados. Diabo! Ia ser uma mão-de-obra danada. Raio de moleque! É claro que Chumbinho devia pensar que os Karas eram uma equipe maluca que se reunia secretamente para brincar de espião e detetive, porque o menino quase chorou de emoção quando foi submetido a uma rápida "cerimônia de iniciação" na "Ordem dos Karas", que Miguel inventou na hora só para fazer feliz o pequeno invasor. Espetaram o dedo do menino com um canivete, fizeram-no escrever uma declaração de fidelidade e carimbá-la com o próprio sangue (uma gotinha só); ele teve de repetir um juramento (também inventado na hora) cheio de expressões como "até à morte", "oferecerei a própria vida" e outras bobagenzinhas que deixaram o pobre do Chumbinho com um nó na garganta e uma lágrima equilibrada na beiradinha da pálpebra. Calú queria introduzir outras brincadeiras na tal cerimônia, mas Miguel não deixou; a emergência máxima não podia mais ser adiada. * * * Agora eram quatro ouvindo Miguel e as razões da emergência máxima, só que um deles não cabia em si de orgulho e achava que todo mundo estava ouvindo o bater emocionado do seu coraçãozinho. — E claro que todos vocês já ouviram falar do desaparecimento de estudantes — recomeçou o líder dos Karas. — Vejam aqui nestes jornais: este rapaz sumiu do Equipe, esta garota, do Dante, este outro, do Rainha, este aqui, do Galileu, esta, do Objetivo, outro do Dante, um do Vera... — Mas o Elite, até agora, está fora disso — interrompeu Magrí. — Não sei então por que os Karas... — O "até agora" acabou, Magrí. Neste instante, na sala do diretor, estão os pais do Bronca com dois sujeitos com pinta de polícia. — E daí? Isso não quer dizer que... — Eu vi as caras de fantasma dos pais do Bronca, pessoal. Cheguei perto e ouvi a mãe dele chorando e dizendo: "Meu filho! Onde está o meu filhinho?..." — É mesmo! — lembrou Calú. — Desde a semana passada eu não vejo o Bronca! Todos se calaram. A terrível onda de desaparecimentos estava apavorando a cidade. Em dois meses, vinte e sete estudantes haviam se evaporado sem deixar nem cheiro. A polícia rodava feito barata tonta, percorrendo a cidade com as sirenes abertas, batendo em todas as portas, dando entrevistas para todos os canais de televisão, e nem um bilhete ou uma nota de resgate tinha aparecido para jogar um pouco de luz naquele mistério. Agora, parecia ser a vez do Elite. Chumbinho estava excitadíssimo. Durante meses tinha seguido cada passo dos Karas, tinha preparado cuidadosamente seu plano e, no momento certo, tinha conseguido o que queria: ser um dos Karas, o avesso dos coroas, o contrário dos caretas! E agora estava envolvido numa aventura da
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