Labirinto – Trilogia Languedoc – Vol. 1 – Kate Mosse

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Em Julho de 1209: na cidade francesa de Carcassonne, uma moça de 17 anos recebe do pai um misterioso livro, que ele diz conter o segredo do verdadeiro Graal. Embora Alaïs não consiga entender as estranhas palavras e símbolos escondidos naquelas páginas, sabe que seu destino é proteger o livro. Será preciso grandes sacrifícios e muita fé para garantir a segurança do segredo do labirinto – um segredo que remonta a milhares de anos, e aos desertos do antigo Egito…

Julho de 2005: durante uma escavação arqueológica nas montanhas ao redor de Carcassonne, Alice Tanner descobre por acaso dois esqueletos. Dentro da tumba escondida onde repousavam os antigos ossos, experimenta uma sensação de malevolência impressionante, e começa a entender que, por mais impossível que pareça, de alguma forma ela é capaz de entender as misteriosas palavras ancestrais gravadas nas pedras. Mas já é tarde demais, Alice percebe que acaba de desencadear uma aterrorizante seqüência de acontecimentos que é incapaz de controlar, e que seu destino está irremediavelmente ligado à sorte dos cátaros, oitocentos anos antes.

Labirinto – Trilogia Languedoc – Livro 01 – Kate Mosse

1 Kate Mosse Sinopse Uma história de coragem, destino e traição na França contemporânea e na medieval. Julho de 1209: na cidade francesa de Carcassonne, uma moça de 17 anos recebe do pai um misterioso livro, que ele diz conter o segredo do verdadeiro Graal. Embora Alaïs não consiga entender as estranhas palavras e símbolos escondidos naquelas páginas, sabe que seu destino é proteger o livro. Serão necessários enormes sacrifícios e uma fé inabalável para preservar o segredo do labirinto — um segredo que remonta a milhares de anos e aos desertos do antigo Egito. Julho de 2005: durante uma escavação arqueológica nas montanhas ao redor de Carcassonne, Alice Tanner descobre dois esqueletos. Dentro da tumba na qual repousavam os antigos ossos, experimenta uma sensação de malignidade impressionante e percebe que, por mais impossível que pareça, de alguma forma, ela é capaz de entender as misteriosas palavras ancestrais gravadas nas pedras. Porém, é tarde demais — Alice acaba de desencadear uma aterrorizante seqüência de acontecimentos incontroláveis, e agora seu destino está irremediavelmente ligado à sorte dos cátaros, oitocentos anos atrás. NOTA DA AUTORA Nota histórica Em março de 1208, o papa Inocêncio III convocou uma cruzada contra uma seita de cristãos do Languedoc. Hoje em dia, seus membros são geralmente conhecidos como cátaros. Eles chamavam a si mesmos de bons chrétiens; Bernard de Clairvaux os chamava de albigenses, e os registros inquisitoriais se referem a eles como "heretici". O objetivo do papa Inocêncio era expulsar os cátaros da região do Midi e restaurar a autoridade religiosa da Igreja Católica. Barões franceses do norte que abraçaram sua cruzada viam nela uma oportunidade de obter terras, riqueza e vantagens comerciais subjugando a nobreza do sul, conhecida por sua feroz independência. Embora o princípio das cruzadas fosse um aspecto importante da vida cristã 2 medieval desde o final do século XI — e em 1204, durante o cerco a Zara na quarta cruzada, os cruzados houvessem atacado irmãos cristãos — era a primeira vez que se pregava uma guerra santa contra cristãos e em solo europeu. A perseguição aos cátaros levou diretamente à fundação da Inquisição em 1233, sob os auspícios dos dominicanos, os frades negros. Quaisquer que tenham sido as motivações religiosas da Igreja Católica e de alguns dos líderes cruzados laicos — como Simon de Montfort — a cruzada albigense foi em última análise uma guerra de ocupação, e marcou uma guinada na história do que hoje é a França. Ela significou o fim da independência do sul e a destruição de muitas de suas tradições, ideais e modos de vida. Assim como o termo "cátaro", a palavra "cruzada" não era usada nos documentos medievais. Estes se referiam ao exército como "a Hoste" — ou l'Ost em occitano. No entanto, como ambos os termos são hoje de uso corrente, empreguei-os algumas vezes para facilitar as referências. Nota sobre linguagem Durante o período medieval, a langue d'Oc-origem do nome da região do Languedoc — era a língua falada na região do Midi, da Provença à Aquitânia. Era também a língua da Jerusalém cristã e das terras ocupadas pelos cruzados a partir de 1099, e era falada em algumas partes do norte da Espanha e do norte da Itália. A língua occitana tem um parentesco estreito com o provençal e o catalão. No século XIII, a langue d'oil - precursora do francês moderno — era falada nas regiões setentrionais do que é hoje a França. Durante as invasões do sul pelo norte, a partir de 1209, os barões franceses impuseram sua língua à região que conquistaram. A partir de meados do século XX, houve um
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