Halt em Perigo – Rangers: Ordem dos Arqueiros – Vol. 9 – John Flanagan

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Com muito esforço, Will e seus companheiros conseguiram livrar o reino de Clonmel da terrível influência dos forasteiros. Entretanto, o sangue derramado naquelas terras ainda clama por justiça, pois o bando liderado pelo falso profeta Tennyson escapou para Picta. E não foi uma fuga desordenada. Os forasteiros tinham um destino bem traçado: Araluen. Mas Will, Halt e Horace, determinados a impedir que Tennyson leve suas mentiras para o reino dos arqueiros, estão no encalço do bandido e seus seguidores. Durante a perseguição aos criminosos, o trio araluense descobre que o território de Picta abriga mais perigos do que eles imaginavam… Os arqueiros vão precisar de toda sua habilidade e perícia para enfrentar forasteiros, saqueadores e os perigosos assassinos genoveses. Mas é Halt quem enfrentará a prova mais difícil. O mentor de Will lutará contra um inimigo invisível na maior batalha de sua vida. E, talvez, a última… Será?!.

Novembro de 2010, A mafia dos . livros . Por meio de seu P O A A RA C L U E D L A O 1 R T . mafia dos livros . Respeitosamente apresenta a TRADUÇÃO de Ranger's Apprentice - Halt's Peril John Flanagan para a língua Portuguesa 1 Havia um vento soprando para fora do pequeno porto. Ele carregava o sal do mar junto com o cheiro da iminente chuva. O cavaleiro solitário encolheu os ombros. Mesmo que fosse o fim do verão, parecia ter chovido constantemente ao longo da semana passada. Talvez neste país chovesse o tempo todo, não importando qual a época. "Verão e inverno, nada além de chuva", disse calmamente ao seu cavalo. Ele não ficou surpreendido que o cavalo não disse nada. "Exceto é claro, quando neva", continuou o cavaleiro. "Presumivelmente, isso serve para confirmar que é inverno‖. Desta vez o cavalo sacudiu a cabeleira desgrenhada e vibrou suas orelhas, da forma como os cavalos fazem. O cavaleiro sorriu para ele. Eles eram velhos amigos. "Você é um cavalo de poucas palavras, Puxão‖, Will disse. Refletindo sobre isso, ele decidiu que a maioria dos cavalos provavelmente era. Houve um tempo, muito recentemente quando se perguntou sobre esse hábito, de falar com seu cavalo. Logo depois, mencionou isso a Halt ao redor de uma fogueira, quando em uma noite estavam no acampamento e, descobriu que era um traço comum entre os Rangers. "É claro que falamos com eles‖, O Ranger grisalho lhe falou. "Nossos cavalos mostram muito mais bom-senso que a maioria das pessoas. E, além disso,‖, ele enfatizou com uma nota de seriedade em sua voz, "contamos com os nossos cavalos. Nós confiamos neles e eles confiam em nós. Falar com eles fortalece a ligação especial que há entre nós‖. Will cheirou o ar novamente. Havia agora outros cheiros aparentes, subjacentes ao sal e à chuva. Havia o cheiro de alcatrão. De corda nova. De algas secas. Mas, estranhamente havia um cheiro faltando - um cheiro que teria esperado sentir em qualquer porto, ao longo da costa oriental de Hibernia. Não havia cheiro de peixe. Nenhum cheiro proveniente de redes secando. "Então, o que eles fazem aqui se não pescam?", Ele meditou. Além da lenta batida dos cascos no calçamento irregular, fazendo eco nos edifícios que ladeavam as ruas estreitas, o cavalo novamente não respondeu. Mas Will achava que já sabia. Depois de tudo, era por isso que ele estava aqui. Port Cael era uma cidade de contrabandistas. As ruas das docas eram estreitas e sinuosas, em contraste com as amplas e bem definidas ruas do resto da cidade. Havia apenas uma ocasional lanterna, fora de um edifício para iluminar o caminho. As construções eram principalmente de dois andares, com portas de carga definidas no segundo andar e portais que abaixavam de modo que os fardos e barris poderiam ser trazidos baixo com carrinhos. Armazéns, Will adivinhou. Com espaço para as mercadorias, que os armadores contrabandeavam para dentro e fora do porto de armazenamento. Ele estava quase nas docas agora e, na abertura que marcava o final da rua, ele podia ver os contornos de vários navios de pequeno porte, atracados ao cais e sacudindo nervosamente sobre os esforços das ondas agitadas, que conseguiam forçar seu caminho através da entrada do porto. "Deve ser por aqui em algum lugar", ele disse e depois localizou. Um edifício de piso único no final da rua, com um telhado baixo de palha, não muito mais do que acima da altura da cabeça. As paredes, alguma vez deviam ter sido pintadas de branco, mas agora elas estavam cor cinza sujo. Uma luz amarela e intermitente brilhava através das pequenas janelas ao longo da parede lateral da rua e uma placa pendurada rangia no vento por cima da baixa porta. Desenhada grosseiramente na placa, havia uma ave marinha de algum tipo
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