Guerra nas Estrelas – Star Wars – George Lucas

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Novelização do filme Guerra nas Estrelas (Star Wars, Episódio IV – Uma Nova Esperança).
Da orelha: Guerra nas Estrelas é uma experiência fascinante, que leva os leitores a uma galáxia desconhecida, a milhares de anos-luz da Terra. Escrito especialmente para o cinema, a história acompanha as aventuras de um rapaz, Luke Skywalker, por mundos exóticos totalmente diferentes do nosso.
Partindo do pequeno planeta Tatoine, Luke inicia uma fantástica jornada interestelar em busca de uma princesa sequestrada. A ação alcança o seu clímax quando Luke tem de enfrentar uma gigantesca estação espacial, capaz de destruir planetas.
Além de Luke, participam da história muitos personagens marcantes: pilotos espaciais, bandidos, robôs e até mesmo um macaco inteligente de mais de dois metros de altura.
A versão cinematográfica, produzida pela 20th Century-Fox, escrita e dirigida por George Lucas, está registrando espetacular sucesso nas telas de todo o mundo, o maior jamais, e tem, nos principais papéis, Mark Hamill, Harrison Ford, Carrie Fisher e Alec Guiness.

Guerra nas Estrelas – Star Wars – George Lucas

  Guerra nas Estrelas     GEORGE LUCAS   Título original norte-americano: STAR WARS Copyright © 1976 by the Star Wars Corporation Publicado mediante acordo com Ballantine Books, uma divisão da Random House     Tradução de RONALDO SÉRGIO DE BIASI     3ª EDIÇÃO   EDITORA RECORD           PRÓLOGO             OUTRA galáxia, outros tempos. A Velha República era a República lendária, maior que a distância e o tempo. Não era preciso saber onde ficava nem de onde vinha, mas apenas que... era a República. No passado, sob o governo sábio do Senado e a proteção dos Cavaleiros de Jedi, a República cresceu e prosperou. Mas quando a riqueza e o poder ultrapassam os limites do admirável e chegam às raias do espantoso, sempre aparecem os ambiciosos. Foi assim com a República no apogeu. Como uma árvore gigantesca, capaz de resistir a qualquer ataque vindo do exterior, a República apodreceu lentamente por dentro, embora os sinais não fossem visíveis a princípio. Auxiliado e apoiado por indivíduos sequiosos de poder dentro do governo, e pelas imensas organizações de comércio, o ambicioso Senador Palpatine conseguiu eleger-se Presidente da República. Prometeu satisfazer os descontentes e restabelecer a glória da República. Assim que se viu seguro no cargo, declarou-se Imperador, isolando-se do povo. Em pouco tempo era controlado pelos próprios assistentes e aduladores que havia nomeado para altos postos, e a voz do povo, que clamava por justiça, não chegava mais aos seus ouvidos. Depois de exterminarem traiçoeiramente os Cavaleiros de Jedi, guardiães da Justiça na galáxia, os agentes e burocratas do Imperador se prepararam para instituir um reinado de terror para os mundos da galáxia. Muitos usaram as forças imperiais e o nome do Imperador, cada vez mais isolado, para satisfazer a ambições pessoais. Mas uns poucos sistemas se rebelaram contra essas novas arbitrariedades. Declarando-se inimigos da Nova Ordem, iniciaram a grande batalha para restaurar a Velha República. Desde o começo, estavam em inferioridade esmagadora. Naqueles primeiros dias sombrios, parecia certo que a chama da resistência seria extinta antes que pudesse projetar a luz da nova verdade em uma galáxia de povos oprimidos e amedrontados...   Da Primeira Saga Crônicas Intergalácticas     "Estavam no lugar errado na hora errada. Naturalmente, viraram heróis.”     Leia Organa de Alderaan, Senadora   I   ERA um globo vasto, e reluzente, que projetava uma fria luz topázio para o espaço, mas não era uma estrela. O planeta havia enganado os homens durante muito tempo. Apenas quando entraram em órbita em torno do astro foi que os descobridores perceberam que se tratava de um planeta de um sistema binário, e não de um terceiro sol. A princípio, parecia que nenhuma forma de vida poderia existir em tal planeta, muito menos vida humana. Mas as estrelas Gl e G2 descreviam órbitas bastante regulares em torno de um centro comum, e Tatooine estava suficientemente afastado delas para que o clima fosse estável, embora quente. Era um mundo seco e desértico, cujo brilho amarelado, que o fazia assemelhar-se a um sol, resultava do reflexo da luz das duas estrelas nas areias ricas em sódio. Essa mesma luz se refletia agora em uma forma metálica que descia em ziguezague em direção à atmosfera.     O curso errático que o cruzador galáctico estava seguindo era intencional, resultado não de uma avaria, mas das tentativas desesperadas de evitá-la. Intensos feixes de energia pura lhe roçavam o casco, uma tempestade multicolorida de destruição, como um cardume de rêmoras em volta de um tubarão. Um desses feixes conseguiu tocar a nave em fuga, atingindo o painel solar principal. Fragmentos de metal e plástico foram projetados para o espaço quando a extremidade do painel se desintegrou. A nave estremeceu. A fonte desses feixes de energia apareceu de repente: um imenso cruzador do Império, o perfil imponente lembrando um cacto, com dezenas de canhões. Esses espinhos agora haviam parado de
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