Duplo Dexter – Dexter Vol. 6 – Jeff Lindsay

Download Duplo Dexter Jeff Lindsay em epub mobi e pdf

Dexter Morgan não é um serial killer comum. Antes de mais nada, ele poderia ser descrito como um cidadão tranquilo, pacato, que adora seu emprego de analista de borrifos de sangue na polícia de Miami. Casado, padrasto de duas crianças e pai de Lily Anne, Dexter está sempre tentando fazer malabarismos para manter sua vida comum sem arriscar sua maior (e única) paixão: assassinar outros criminosos, aqueles que os meios legais nem sempre conseguem pegar. Em mais uma história alucinante e cheia de humor ácido, o serial killer mais amado do mundo precisa resolver um caso de policiais que aparecem mortos em plena luz do dia. A história parece insolúvel e Dexter fica cada dia mais tenso, pois percebe que entre suas duas vidas ele está sendo misteriosamente… observado. Com seu estilo de vida ameaçado, ele precisa encontrar não só o assassino da vez, mas tentar não ser encontrado. Cheio de suspense e humor negro, Duplo Dexter vem mostrar que Jeff Lindsay melhora a cada livro.

Duplo Dexter – Dexter – Livro 06 – Jeff Lindsay

Tradução: Cassius Medauar CAPÍTULO 6 v DIRIGI PARA CASA EM MEIO AO USUAL TRÁFEGO DA HORA DO RUSH, com a agressivas mudanças de faixa de dar nos nervos e as quase batidas por um triz. Havia uma picape pegando fogo no acostamento da Palmetto Expressway. Um homem sem camisa, usando jeans e um chapéu velho de caubói estava ao lado dela e parecia quase entediado. Ele tinha a tatuagem grande de uma águia nas costas e um cigarro na mão. Todos reduziam para ver a picape fumegante e atrás de mim dava para ouvir o caminhão de bombeiros, com sua sirene guinchando e a buzina gritando enquanto tentava passar pelos molengas estúpidos. Quando acabei de passar pela picape, meu nariz começou a escorrer de novo e ao chegar em casa, uns vinte minutos depois, já estava espirrando, um grande rompedor de crânios a cada minuto mais ou menos. — Cheguei! — falei fungando ao entrar em casa e fui recebido pelo som do que parecia um foguete me respondendo. Cody já jogava Wii e trabalhava com afinco para destruir todo o mal do mundo com um ataque maciço de artilharia. Ele deu uma olhadela para mim e voltou sua atenção para a TV. Para ele, aquilo era uma recepção calorosa. — Cadê a sua mãe? Ele indicou a cozinha com a cabeça e falou: — Na cozinha. Isso era sempre uma notícia boa. Rita na cozinha significava que algo maravilhoso estava a caminho. Apenas pelo costume, tentei sentir o cheiro do que estava sento feito, o que foi uma péssima ideia, pois aquilo fez cócegas em minhas narinas e me lançou em um ataque de espirros múltiplos que quase me fizeram ficar de joelhos. — Dexter? — Rita perguntou da cozinha. — Atchim — respondi. — Oh — ela respondeu aparecendo na porta da cozinha usando luvas de borracha e segurando uma faca grande. — Você parece muito mal. — Obigado — falei. — Poque luvas? — Hã? Ah, sim, as luvas. Estou fazendo sopa para você — ela falou e sacudiu a faca. — E com pimenta Scotch Bonnet, então preciso... apenas na sua sopa, pois Cody e Astor não tomam nada picante. — Odeio comida apimentada — Astor falou vindo de seu quarto e se sentando no sofá ao lado de Cody. — Por que temos que tomar sopa? — Pode comer um cachorro-quente se quiser — Rita falou. — Odeio cachorro-quente. Rita franziu a testa e sacudiu a cabeça. Um pequeno cacho de cabelo caiu em seu rosto. — Bom — ela respondeu meio a contragosto. — Pode ficar passando fome então. — Tirou o cabelo da cara com o punho e voltou para a cozinha. Fiquei olhando Rita ir para a cozinha um pouco surpreso. Ela quase nunca perdia a paciência e eu não conseguia me lembrar da última vez em que tinha dito algo assim para Astor. Espirrei e parei em pé atrás do sofá. — Poderia se esforçar um pouco mais para não chatear sua mãe — falei. Astor virou a cabeça para mim depois se debruçou para longe. — É bom você não me passar essa gripe — ela falou em um tom de ameaça bem convincente. Olhei para a parte de cima da cabeça dela. Uma parte de mim queria acertá-la na cabeça com uma ferramenta de carpintaria, mas a outra parte percebeu que disciplinar uma criança daquela maneira direta e vigorosa normalmente não era algo incentivado em nossa sociedade, na qual eu estava tentando me encaixar no momento. Em todo caso, também não poderia culpar Astor por exibir o mesmo tipo de mau humor mesquinho que eu também estava sentindo. E que até Rita parecia estar experimentando. Talvez algum produto tóxico estivesse caindo com a chuva de verão e infectando nós todos com um jeito azedo. Então simplesmente respirei fundo e me afastei de Astor e seu mal humor, indo em direção à cozinha para ver se meu nariz poderia funcionar o suficiente para sentir a sopa sendo preparada. Parei na porta e vi Rita em frente ao fogão de costas para mim. Uma nuvem de vapor com aparência ótima subia em torno dela. Dei mais um passo e tentei dar uma cheirada no ar. É claro que aquilo me fez espirrar. Foi um espirro incrível, muito alto e vigoroso com um tom bem forte e belo. Aparentemente isso assustou Rita, pois ela de
Rolar para cima