Copyright © Jeff Lindsay, 2009
Título original Dexter by design
Preparação Gloria Nogueira
Revisão Tulio Kawata, Giselia Costa
Diagramação Casa de Ideias
Capa Graziella Iacocca
Conversão em epub {kolekto}
DADOS INTERNACIONAIS DE CATALOGAÇÃO NA PUBLICAÇÃO (CIP)
(Câmara Brasileira do Livro, SP, Brasil)
Lindsay, Jeff
Dexter : design de um assassino / Jeff Lindsay ;
tradução Cassius Medauar. – São Paulo : Editora Planeta do
Brasil, 2011.
Título original: Dexter by design.
ISBN 978-85-422-0022-5
1. Ficção norte-americana I. Título.
10-13870
CDD-813
ÍNDICE PARA CATÁLOGO SISTEMÁTICO
1. Ficção : Literatura norte-americana 813
2011
Todos os direitos desta edição reservados àEditora Planeta do Brasil Ltda.
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Edifício New York
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SUMÁRIO
Capítulo 1
Capítulo 2
Capítulo 3
Capítulo 4
Capítulo 5
Capítulo 6
Capítulo 7
Capítulo 8
Capítulo 9
Capítulo 10
Capítulo 11
Capítulo 12
Capítulo 13
Capítulo 14
Capítulo 15
Capítulo 16
Capítulo 17
Capítulo 18
Capítulo 19
Capítulo 20
Capítulo 21
Capítulo 22
Capítulo 23
Capítulo 24
Capítulo 25
Capítulo 26
Capítulo 27
Capítulo 28
Capítulo 29
Capítulo 30
Capítulo 31
Capítulo 32
Capítulo 33
Capítulo 34
Capítulo 35
Capítulo 36
Epílogo
Para LTF
com todo meu amor
Capítulo 1
PARDONNEZ-MOI, MONSIEUR. OÙ EST LA LUNE? ALORS, MON ancien, la lune est ici, sur la Seine, énorme, rouge, et humide. Merci, mon ami, estou vendo agora. Et actuellement, caramba, é mesmo uma noite para a lua, uma noite feita apenas para os prazeres afiados da luz da lua, para a dança macabra de Dexter Sombrio e algum amigo especial.
Mas merde alors! A lua está sobre o Sena? Dexter está em Paris! Quelle tragédie! A Dança não será possível, não em Paris! Não tem como achar um amigo especial por aqui, não há a noite protetora de Miami e nada do acolhedor e gentil oceano para receber as sobras depois. Aqui só há os táxis, os turistas e aquela lua enorme e solitária.
E Rita, é claro. Rita está em todo lugar, olhando seu livro de frases e dobrando e desdobrando dúzias de mapas, guias e panfletos, todos prometendo felicidade eterna e, milagrosamente, cumprindo – felicidade para ela. Apenas para ela. Porque a alegria parisiense de recém-casada é estritamente individual, e seu recém-adquirido marido, antigo alto pregador da leviandade lunar, o Drasticamente Derrotado Dexter, pode apenas se maravilhar com a lua e se segurar firme ao sentir as contrações impacientes do Passageiro das Trevas, e torcer para que toda essa insanidade feliz acabe logo e para que voltemos à bem ordenada vida normal de caçar e picar outros monstros.
A mão que Dexter usa para picar e cortar, agora limpa e feliz, serve apenas para aguentar o aperto da mão de Rita, enquanto se maravilha com a lua, saboreando a ironia de estar em lua-de-mel onde tudo que é encantador e lunar é proibido.
E então, Paris. Dexter marcha docilmente no rastro do Bom Navio Rita, observando e acenando com a cabeça quando essas coisas são requeridas, e ocasionalmente fazendo um comentário afiado e espirituoso, como “Uau” ou “Hã-rã”, enquanto Rita solta o desejo reprimido por Paris que ondulou nela por vários anos e agora, finalmente, pode ser consumado.
Mas é claro que mesmo Dexter não é imune ao charme legendário da Cidade Luz, certo? Até mesmo ele deve contemplar a glória e sentir um pequeno espasmo em resposta, vindo de algum lugar escuro e vazio onde ficaria sua alma, não? Será que Dexter pode mesmo vir a Paris e não sentir absolutamente nada?
É claro que não. Dexter sente muitas coisas; ele se sente cansado e entediado. E também se sente um pouco ansioso para achar alguém para brincar em breve. Quanto antes melhor, para ser bem honesto, porque, por alguma razão, Ser Casado parece ter deixado seu apetite mais afiado.
Mas tudo isso é parte da barganha, é tudo parte do que D