Blaze – Stephen King, Richard Bachman

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Clayton Blaisdell, Jr (Blaze) é um golpista que tem problemas mentais e que, motivado pelo ultimo desejo do seu falecido ex parceiro de golpes, George Rackley, sequestra o bebê de um milionário no que seria um último grande golpe da carreira dos outrora dois parceiros. Assombrado pelo “fantasma” (ou pela sua própria consciência, disfarçada de George) do seu ex-parceiro de crimes, Blaze leva adiante o sequestro e se vê cercado pelos policiais do FBI em uma caçada alucinante. O inesperado acontece, quando Blaze acaba se vendo apegado ao bebê.

        STEPHEN KING Escrevendo Como RICHARD BACHMAN   BLAZE          Tradução livre de: Boni Isso e muito mais em http://www.KingOfMaine.com.br O melhor site sobre Stephen King do Brasil.         Para Tommy e Lori Spruce E Pensando em James T. Farrell         “Estas são as escórias do coração.” John D. MacDonald     TRANSPARÊNCIA ABSOLUTA   Querido Leitor Constante,   Esta é uma novela de baú, certo? Eu quero que você saiba disso enquanto ainda tem o recibo de compra, e antes de manchá-la com molho de carne ou sorvete, assim tornando as coisas difíceis ou impossíveis se você quiser devolver{1}. Esta é uma novela de baú revisada e atualizada, mas isso não muda o fato básico. O nome Bachman está na capa porque é a última novela de 1966 a 1973, que foi o período de grande produtividade daquele cavalheiro.   Durante esses anos eu era na verdade dois homens. Eu era Stephen King que escrevia (e vendia) histórias de terror a revistas atrevidas como a Cavalier e a Adam{2}, mas era Bachman quem escrevia as novelas que ninguém comprava.   Elas incluem Fúria{3}, A Longa Marcha, A Auto-Estrada, e O Concorrente{4}.   Todas as quatro foram publicadas em brochuras originais.   Blaze foi a última destas novelas primordiais… a quinta quarta parte, se você preferir. Ou apenas mais uma novela de baú de um escritor conhecido, se você insistir. Ela foi escrita no fim de 1972 e começo de 1973. Eu achei que era incrível enquanto eu escrevia, e uma droga quando eu a li. Minha recordação é de que eu nunca a mostrei para uma única editora––nem mesmo a Doubleday, de onde eu tinha feito um amigo chamado William G. Thompson. Bill era o cara que mais tarde descobriria John Grisham, e foi Bill quem franziu o cenho para o livro a seguir, Blaze, um retorcido, mas razoavelmente divertido conto de noite de baile no centro do Maine{5}.   Eu me esqueci de Blaze por alguns anos. Então, depois que outros Bachmans primordiais haviam sido publicados, eu o peguei e dei uma olhada.   Depois de ler as primeiras vinte páginas, mais ou menos, eu decidi que meu primeiro julgamento estava correto, e o recoloquei atrás das cortinas. Eu achei que a escrita estava legal, mas a história me lembrava de algo que Oscar Wilde dissera uma vez. Ele clamou que era impossível ler A Velha Loja de Curiosidades sem despejar rios de lágrimas de risos{6}. Então Blaze foi esquecido, mas nunca realmente perdido. Estava apenas enfiado em algum canto da Biblioteca Fogler na Universidade do Maine com o resto de suas coisas de Stephen King/Richard Bachman.   Blaze acabou passando seus próximos trinta anos na escuridão{7}. E então eu publiquei uma fina brochura original chamada O Rapaz do Colorado em uma editora chamada Hard Case Crime. Esta linha de livros, idéia original de um cara muito legal e esperto chamado Charles Ardai, se dedicou a reviver as velhas novelas “noir” e hardboiled{8}, e publicar novas. O Rapaz foi decididamente um livro leve, mas Charles decidiu publicar assim mesmo, com uma daquelas velhas e incríveis capas de brochura{9}. O projeto inteiro foi um estouro… tirando o fato dos baixos pagamentos de direitos autorais{10}.   Mais ou menos um ano depois, eu achei que talvez devesse seguir pela estrada da Hard Case novamente, possivelmente com algo que fosse mais pesado.   Meus pensamentos se direcionaram a Blaze pela primeira vez em anos, mas no vagão traseiro vinha a maldita frase de Oscar Wilde sobre A Velha Loja de Curiosidades. O Blaze da qual eu me lembrava não era nem noir ou hardboiled, mas um chorão de primeira. Ainda assim, eu decidi que não machucaria dar uma olhada. Se, é claro, o livro pudesse ao menos ser achado. Eu me lembrava da caixa, eu me lembrava da máquina quadrada (a velha máquina de escrever de faculdade de minha esposa Tabitha, uma Olivetti portátil, impossível de se matar), mas eu não tinha idéia do que tinha acontecido ao manuscrito que supostamente estava dentro da caixa. Pelo que eu sabia, ele se fora, querida, se
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