O Terceiro volume da saga “A Torre Negra”, Roland, o último pistoleiro, se aproxima ainda mais da Torre Negra de seus sonhos e pesadelos – Atravessando um deserto amaldiçoado em um mundo macabro que é uma imagem distorcida do nosso próprio mundo.
Ao lado de Roland, estão Eddie e Susannah, nova identidade da Dama das Sombras. Após derrotarem Shardik, um urso gigante que atacara Eddie, os três seguem a trilha de destruição deixada pela criatura e encontram um dos doze portais que os levará até a Torre Negra. Seguindo o caminho, os três chegam ao Mundo Médio. Enquanto isso, em Nova York, Jake Chambers encontra a rosa e a chave, foge de casa e consegue atravessar ao outro mundo, juntando-se a Roland novamente. O Ka-tet segue caminho e chega à cidade devastada de Lud, um mar de destruição governado por duas facções inimigas. Depois de enfrentar uma série de perigos, o grupo é obrigado a encarar uma charada para ter acesso ao monotrilho. Blaine é um trem com inteligência artificial extremamente avançada que pretende se matar. Mas adora adivinhações. Roland propõe um acordo: se conseguirem vencer Blaine em um jogo de adivinhações, Blaine terá que levá-los até seu destino. Se não, Blaine poderá se matar levando todos com ele.
As Terras Devastadas – A Torre Negra – Vol. 3 – Stephen King
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Terras Devastadas
Tradução de Alda Porto
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Copyright © 1991 by Stephen King
Publicado mediante acordo com o autor através de Ralph M. Vicinanza, Inc.
“Velcro Fly” escrita por Billy Gibbons, Frank Beard e Dusty Hill, © 1985 by Hamstein Music Co. Todos os direitos reservados. Usada mediante permissão.
“Paint it Black” escrita por Mick Jagger e Keith Richards, © 1966 by ABKCO Music, Inc. Todos os direitos reservados. Usado mediante permissão.
Trechos de “A Terra Devastada” in Collected Poems 1909-1962, de T.S. Eliot, © 1936 by Harcourt Brace Jovanovich, Inc., © 1964, 1963 by T.S. Eliot, reproduzido mediante permissão da editora. Publicado no Brasil como T.S. Eliot- Obra Completa, v. 1 - Poesia. São Paulo: Arx, 2004. Tradução, introdução e notas de Ivan Junqueira.
Trecho de “Hand in Glove” de Robert Aickman usado mediante permissão do agente do autor, Kirby McCauley Literary Agency.
Proibida a venda em Portugal
Título original
THE DARK TOWER III: THE WASTE LANDS
Todos os direitos desta edição reservados à
EDITORA OBJETIVA LTDA. Rua Cosme Velho, 103
Rio de Janeiro - RJ - CEP: 22241- 090
Tel.: (21) 2556-7824 - Fax: (21) 2556-3322
www.objetiva.com.br
Capa
Pós Imagem Design
Revisão
Umberto Figueiredo Pinto
Elaine Bayma
Editoração Eletrônica Abreu’s System Ltda.
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King, Stephen
As terras devastadas / Stephen King, tradução de Alda Porto. - Rio de Janeiro : Objetiva, 2005
526 p. (A torre negra, v.3) ISBN 85-7302-669-3
Tradução de : The Waste lands
1. Literatura americana — Romance. I. Título
CDD 813
Este terceiro volume da história
é gratamente dedicado a meu filho
OWEN PHILIP KING:
Khef, Ka e Ka-tet.
Argumento
As Terras Devastadas é o terceiro volume de uma história mais longa inspirada e em certa medida dependente do poema narrativo “Childe Roland à Torre Negra Chegou”, de Robert Browning.
O primeiro volume, O Pistoleiro, conta como Roland, o último matador num mundo que “seguia adiante”, persegue e acaba por encontrar o homem de preto, um feiticeiro chamado Walter, que se disse falsamente amigo do pai de Roland nos dias em que a unidade do Mundo Médio ainda se mantinha coesa. Pegar esse bruxo meio humano não é a meta última de Roland, mas apenas outro marco miliário na estrada para a poderosa e misteriosa Torre Negra, que fica no nexo do tempo.
Quem é, exatamente, Roland? Como era o seu mundo antes de seguir adiante? Que é essa Torre Negra e por que ele a busca? Temos apenas fragmentos de respostas. Roland é visivelmente uma espécie de cavaleiro, um daqueles encarregados de manter (ou talvez redimir) um mundo que ele lembra como “cheio de amor e luz”. Até onde sua lembrança se assemelha ao que esse mundo de fato era, porém, é uma questão inteiramente em aberto.
Sabemos, sim, que ele foi obrigado a submeter-se a uma prova prematura de coragem após descobrir que sua mãe se tornara amante de Marten, um feiticeiro muito maior que Walter; sabemos que Marten arranjou a descoberta por ele do caso da mãe, esperando que ele falhasse na prova de coragem e fosse “mandado para oeste”, para os desertos; sabemos que Roland frustrou os planos de Marten passando nas provas.
Também sabemos que o mundo do pistoleiro está relacionado com o nosso de uma forma estranha mas fundamental, e que às vezes é possível a passagem entre os dois mundos.
Num posto de parada de uma estrada de diligências há muito abandonada que corta o deserto, Roland conhece um garoto chamado Jake, que morreu no nosso mundo, um garoto que na verdade foi empurrado de uma esquina do centro de Manhattan na frente de um carro. Jake Chambers morreu com o homem de preto — Walter — olhando-o do alto, e acordou no mundo de Roland.
Antes de chegarem ao homem de preto, o garoto morre de novo... desta vez porque o pistoleiro, diante da segunda opção mais dolorosa em sua vida, prefere sacrificar esse filho simbólico. Entre a Torre e a criança, Roland escolhe a Torre. As últ