A Tormenta de Espadas – As Crônicas de Gelo e Fogo Vol. 3 – George R. R. Martin

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A tormenta de espadas, o terceiro livro da série de George R. R. Martin, onde os Sete Reinos já sentem o rigoroso inverno que chega, mas as batalhas parecem estar mais cruéis e impiedosas. Enquanto os Sete Reinos estremecem com a chegada dos temíveis selvagens pela Muralha, numa maré interminável de homens, gigantes e terríveis bestas, Jon Snow, o Bastardo de Winterfell, que se encontra entre eles, divide-se entre sua consciência e o papel que é forçado a desempenhar. Robb Stark, o Jovem Lobo, vence todas as suas batalhas, mas será que ele conseguirá vencer os desafios que não se resolvem apenas com a espada? Arya continua a caminho de Correrrio, mas mesmo alguém tão desembaraçado como ela terá grande dificuldade em ultrapassar os obstáculos que se aproximam. Na corte de Joffrey, em Porto Real, Tyrion luta pela vida, depois de ter sido gravemente ferido na Batalha da Água Negra; e Sansa, livre do compromisso com o homem que agora ocupa o Trono de Ferro, precisa lidar com as consequências de ser a segunda na linha de sucessão de Winterfell, uma vez que Bran e Rickon estariam mortos. No Leste, Daenerys Targaryen navega em direção às terras da sua infância, mas antes ela precisará aportar às desprezíveis cidades dos escravagistas. Mas a menina indefesa agora é uma mulher poderosa. Quem sabe quanto tempo falta para se transformar em uma conquistadora impiedosa?

A Tormenta de Espadas – As Crônicas de Gelo e Fogo – Livro Três – George R. R. Martin

Ficha Técnica Copyright © George R. R. Martin Todos os direitos reservados. Versão brasileira © 2011, Texto Editores Ltda. Título original: A Storm of Swords Diretor editorial: Pascoal Soto Editora: Mariana Rolier Produção editorial: Sonnini Ruiz Preparação de texto: André Albert Revisão: Vivian Miwa Matsushita, Suria Scapin, Margô Negro Diagramação: Página Escrita Editorial Adaptação de capa: Osmane Garcia Filho Ilustração da capa: Marc Simonetti © Éditions J’ailu Dados internacionais de catalogação na publicação (cip-Brasil) Ficha catalográfica elaborada por Oficina Miríade, RJ, Brasil. M381 Martin, George R. R., 1948- A tormenta de espadas / George R. R. Martin ; tradução: Jorge Candeias. − São Paulo : Leya, 2011. Il. – (As crônicas de gelo e fogo ; 3) Tradução de: The storm of swords. ISBN 9788580444650 1. Literatura americana. 2. Ficção fantástica americana. I. Título. II. Série 11-0108 CDD-813 2011 Todos os direitos desta edição reservados à TEXTO EDITORES LTDA. [Uma editora do grupo LeYa] Rua Desembagador Paula Passaláqua, 86 01248-010 − Pacaembu − São Paulo − SP www.leya.com UMA NOTA SOBRE A CRONOLOGIA As crônicas de gelo e fogo são contadas através dos olhos de personagens que, às vezes, estão separadas centenas ou mesmo milhares de quilômetros umas das outras. Alguns capítulos cobrem um dia, outros, apenas uma hora; outros podem englobar uma quinzena, um mês, meio ano. Com tal estrutura, a narrativa não pode ser estritamente sequencial; às vezes há coisas importantes acontecendo simultaneamente, separadas por mil léguas. No caso deste volume que o leitor tem em mãos, deve-se compreender que os capítulos de abertura de A tormenta de espadas não se seguem aos últimos capítulos de A fúria dos reis; antes, se sobrepõem a eles. Abro com uma espiada em algumas das coisas que estavam se passando em Punho dos Primeiros Homens, Correrrio, Harrenhal e Tridente, enquanto se lutava a Batalha da Água Negra em Porto Real, e durante seu desfecho. George R. R. Martin Para a Phyllis, que me obrigou a incluir os dragões PRÓLOGO O dia estava cinzento e amargamente frio, e os cães não sentiam cheiro. A grande cadela preta, que uma vez farejara os rastros do urso, recuou e se escondeu no meio da matilha com o rabo entre as pernas. Os cães aninhavam-se juntos uns dos outros, com um ar infeliz, na margem do rio, enquanto o vento batia neles. Chett também o sentia morder através das camadas de lã negra e couro fervido. O frio era excessivo para homens ou animais, mas ali estavam eles. Sua boca retorceu-se e ele quase conseguiu sentir o rubor e a irritação invadindo as pústulas que lhe cobriam as bochechas e o pescoço. Eu devia estar em segurança na Muralha, tratando dos malditos corvos e acendendo fogos para o velho Meistre Aemon. Tinha sido o bastardo Jon Snow que lhe roubara isso, ele e Sam Tarly, seu amigo gordo. Era por culpa deles que estava ali, congelando as malditas bolas com uma matilha de cães de caça, nas profundezas da floresta assombrada. – Sete infernos. – Deu um forte puxão nas trelas para conseguir a atenção dos cães. – Sigam o rastro, seus idiotas. Aquilo é uma pegada de urso. Querem um pouco de carne ou não? Encontrem! – Mas os cães limitaram-se a se aconchegar mais, ganindo. Chett estalou seu chicote curto por cima da cabeça dos animais, e a cadela preta rosnou para ele. – Carne de cão tem um gosto tão bom quanto a de urso – preveniu-a, com o hálito congelando a cada palavra. Lark, o homem das Irmãs, estava em pé, com os braços cruzados sobre o peito e as mãos enfiadas sob as axilas. Usava luvas negras de lã, mas andava sempre se queixando de estar com os dedos gelados. – Tá frio demais pra caçar – disse. – Que se dane esse urso, não vale o suficiente pra congelarmos. – Não podemos voltar de mãos vazias, Lark – ribombou o Paul Pequeno através da barba escura que cobria a maior parte de seu rosto. – O Senhor Comandante não ia gostar disso – havia gelo por baixo d
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