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6A. SÉRIO? OLHO O CARTÃO DE EMBARQUE EM MINHA MÃO, OS CARACTERES
grandes anunciando meu assento, e me pergunto se Crayton escolheu esse lugar de
propósito. Pode ser coincidência, mas, considerando os acontecimentos recentes,
não acredito muito em coincidências. Não me surpreenderia se Marina se sentasse
atrás de mim na fileira sete e Ella ficasse na dez. Mas, não, as duas se sentam a meu
lado sem dizer nada e, assim como eu, passam a analisar cada pessoa que embarca
no avião. Quando você é caçado, fica sempre em estado de alerta. Quem sabe
quando os mogadorianos vão aparecer?
Crayton será o último a embarcar, depois de observar quem mais vai entrar no
avião, e só quando achar que o voo é completamente seguro.
Abro a janela e vejo a equipe de solo andando de um lado para o outro embai-
xo do avião. A cidade de Barcelona é uma distante linha difusa.
Marina agita o joelho furiosamente ao lado do meu. A batalha de ontem
contra um exército de mogadorianos no lago, a morte da Cêpan dela, a descoberta
de sua arca — e agora é a primeira vez em quase dez anos que Marina sai da cidade
onde passou a infância. Ela está nervosa.
— Tudo bem? — pergunto.
Meus cabelos recém-pintados de louro caem na frente de meu rosto e me
sobressalto. Esqueci que os havia tingido hoje de manhã. Essa é só uma das várias
mudanças nas últimas quarenta e oito horas.
— Todo mundo parece ser normal — Marina sussurra, os olhos atentos ao
corredor cheio de gente. — Pelo que consigo ver, estamos seguros.
— Ótimo, mas não foi isso que perguntei.
Dou uma pisada de leve em seu pé, e ela para de sacudir o joelho. Olha para
mim e dá um sorriso ligeiro de desculpas, e então volta a vigiar com atenção cada
passageiro que embarca. Alguns segundos depois, seu joelho começa a sacudir de
novo. Eu apenas balanço a cabeça.
Sinto pena de Marina. Ela ficou trancada em um orfanato isolado com uma
Cêpan que se negava a treiná-la. A Cêpan havia esquecido o motivo pelo qual
estamos na Terra. Estou fazendo o possível para ajudá-la, para compensar. Posso
ensiná-la a descobrir como controlar sua força e quando usar seus Legados em
desenvolvimento. Mas, antes, estou tentando lhe mostrar que pode confiar em
mim.
Os mogadorianos vão pagar pelo que fizeram. Por terem matado tantas
pessoas que amávamos, aqui na Terra e em Lorien. Minha missão pessoal é destruir
até o último deles, e vou garantir que Marina também consiga se vingar. Ela não só
acaba de perder seu melhor amigo, Héctor, lá no lago, mas também, assim como
aconteceu comigo, su