Tocada Pelas Sombras – Academia de Vampiros – Vol. 3 – Richelle Mead

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Rose Hathaway sabe que é um erro se apaixonar por um de seus instrutores. Lissa, sua melhor amiga e última princesa do clã dos Dragomir, deve vir sempre em primeiro lugar. Rose precisa protegê-la. Mas, infelizmente, quando se trata de Dimitri Belikov, algumas re-gras parecem existir apenas para serem quebradas. Justamente quando Lissa e Rose veem seu pior inimigo, Victor Dashkov, a um passo de sair da prisão, imagens sombrias começam a invadir a mente de Rose, prenunciando algo terrível à espreita da Escola São Vladimir. A tensão ronda o mundo dos Moroi mais do que nunca. Os Strigoi desejam vingança pelas mortes causadas por Rose em Spokane. Numa batalha de tirar o fôlego, ela viverá seus piores pesadelos ao ter de escolher entre o amor de sua vida e sua melhor amiga. Será que essa escolha significa que apenas um deles sobreviverá?

O livro pode ser chamado de Beijo Sombrio por algumas editoras.

Tocada Pelas Sombras – Academia de Vampiros #3 – Richelle Mead

Shadow-Kiss Vampire Academy Livro 3 Richelle Mead UM Os dedos dele deslizavam pelas minhas costas, aplicando quase nenhuma pressão, ainda sim mandando ondas de choque pela minha pele. Devagar, devagar, as mãos deles se moveram na minha pele, para o lado do meu estomago para finalmente descansar nas curvas do meu quadril. Abaixo da minha orelha, eu senti seus lábios se pressionarem contra o meu pescoço, seguido por outro beijo um pouco mas abaixo, então outro, e outro... Os lábios dele se moveram do meu pescoço em direção a minha bochecha e então finalmente encontrou minha boca. Ele beijou, nos enrolando mais perto um do outro. Meu sangue ferveu, e eu me senti mais viva naquele momento do que eu jamais havia me sentido. Eu o amava, amava Christian tanto que - Christian? Oh não. Alguma parte coerente de mim imediatamente percebeu o que estava acontecendo – e cara, eu estava furiosa. O resto de mim, no entanto, ainda estava vivendo esse encontro, sentindo como se eu estivesse sendo tocada e beijada. Essa parte de mim não conseguia escapar. Eu emergi tanto em Lissa, e para todas as intenções e propósitos, isso estava acontecendo comigo. Não, eu disse a mim mesma firmemente. Não é real – não pra você. Saia daí. Mas como eu podia ouvir a lógica quando cada nervo do meu corpo estava sendo colocado em chamas? Você não é ela. Essa não é a sua cabeça. Sai daí. Os lábios dele. Não havia nada no mundo no momento a não ser os lábios dele. Não é ele. Sai daí. Os beijos eram os mesmos, exatamente os que eu lembrada de ter feito com ele... Não, não é Dimitri. Saí daí! O nome de Dimitri era como água fria acertando o meu rosto. Eu saí. Eu sentei na cama, de repente me sentindo sufocada. Eu tentei chutar as cobertas mas a maior parte acabou se enrolando nas minhas pernas ainda mais. Meu coração batia com força no meu peito, e eu tentei respirar fundo para me firmar e voltar para minha própria realidade. Os tempos com certeza mudaram. A muito tempo atrás, os pesadelos de Lissa eram o que me acordavam a noite. Agora era a vida sexual dela. Dizer que os dois eram diferentes não seria atenuação. Eu na verdade peguei o jeito de bloquear os seus encontros românticos – pelo menos quando eu estava acordada. Dessa vez Lissa e Christian tinham (sem intenção) me enganado. No sono, minhas defesas abaixam, permitindo que emoções fortes passem pela ligação que me conecta com minha melhor amiga. Isso não seria um problema se os dois estivessem na cama como pessoas normais – e por “na cama,” eu quero dizer “dormindo.” “Deus,” eu murmurei, sentando e balançando minhas pernas no lado da cama. Minha voz estava abafada por um bocejo. Lissa e Christian não podiam manter suas mãos longe um do outro até a hora de todos estarem de pé? Pior do que ser acordada, no entanto, era o jeito que eu ainda me sentia. Claro, nada daquela pegação tinha acontecido comigo. Não era a minha pele que ele havia tocado nem meus lábios que haviam sido beijados. E ainda sim meu corpo parecia sentir pesar. Fazia muito tempo desde que eu não me encontrava nesse tipo de situação. Eu me sentia dolorida e com calor. Era idiota, mas de repente, desesperadamente, eu queria que alguém me tocasse – mesmo que fosse só para me segurar. Mas definitivamente não Christian. A memória dos lábios dele nos meus voltaram para minha mente, como eles eram, e como eu dormindo tinha tido tanta certeza que era Dimitri quem me beijava. Eu me levantei com as pernas tremendo, me sentindo inquieta e....bem, triste. Triste e vazia. Precisando me livrar do meu humor estranho, eu pus um roupão, chinelos e sai do meu quarto e fui para o banheiro no fim do corredor. Eu joguei água fria no meu rosto e encarei o espelho. O reflexo olhando de volta para mim tinha um cabelo embaraçado e olhos vermelhos. Parecia que eu não havia dormido, mas eu não queria voltar para cama. Eu não queria arriscar pegar no sono ainda. Eu precisava de algo para me acordar e
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