Chove Sobre Minha Infancia

Chove Sobre Minha Infancia

CHOVE SOBRE MINHA INFÂNCIA Miguel Sanches Neto CHOVE SOBRE MINHA INFÂNCIA nasceu das vivências reais do paranaense Miguel Sanches Neto, mas não é uma autobiografia. Mesmo quando se vale de suas próprias experiências, o autor não busca a verdade factual, mas a psicológica. Em uma linguagem simbólica, tem momentos de crônica, poesia e conto, formando um singular romance em blocos que, além de cativar pelo lirismo, é um vigoroso retrato de um pouquíssimo explorado período de nossa História recente. Inicialmente apresentando uma visão ingênua, revoltada e otimista, o narrador vai amadurecendo ao contar sua história, passando do órfão que não compreende bem o seu mundo a um adulto que domina seus símbolos e suas dolorosas verdades. Miguel Sanches Neto constrói uma saga dramática no sul do país, em que as antíteses sociais são forçadas a conviver entre si. O personagem principal deve receber a herança do mundo rural e do analfabetismo para encontrar-se consigo e com sua história – uma necessidade muitas vezes camuflada em um país envergonhado de si mesmo. O leitor vai encontrar neste romance um Brasil que se olha, se mostra e que comove, identificando-se com a história do menino perdido em meio a poderosas forças antagônicas. Miguel Sanches Neto nasceu em Bela Vista do Paraíso, norte do Paraná, em 1965, e passou a infância em Peabiru. Crítico literário (com mais de 400 artigos escritos) e atual diretor-presidente da Imprensa Oficial do Paraná, trabalhou como técnico agrícola, agricultor e professor universitário. Tem doutorado em literatura pela Unicamp. Este é seu primeiro romance. “O livro de Miguel Sanchez Neto é extraordinário. Um romance de formação/livro de memórias do maior nível. Altamente emocionado e emocionante sem jamais ser piegas, é sobretudo de uma veracidade, de um realismo vital admiráveis, com toda a sua dor, o seu humor e a sua fúria, além de ser visceralmente brasileiro. Certos capítulos são antológicos, obras-primas de prosa, como “A primeira vez de um menino”, “Imemorial”, “Minha pátria” ou o “Epílogo.” – Alexei Bueno

Infelizmente não foi possível disponibilizar o primeiro capítulo do livro.
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