Nos primeiros dias da Guerra Civil, rumores de ouro na região congelada do Klondike levaram hordas de recém-chegados ao Noroeste do Pacífico. Ansiosos para entrarem na competição, mineradores russos comissionaram o inventor Leviticus Blue para criar uma grande máquina que pudesse minerar através do gelo do Alasca. Assim nasceu a Incrível Máquina Perfuratriz Boneshaker do Dr. Blue. Mas em seu primeiro teste, a Boneshaker perdeu terrivelmente o controle, destruindo vários quarteirões do centro de Seattle e liberando um veio de gás venenoso subterrâneo que transformava qualquer um que o respirasse num morto-vivo. Agora dezesseis anos se passaram, e uma muralha foi construída para cercar a cidade tóxica e devastada. Logo além dela mora a viúva de Blue, Briar Wilkes. A vida é difícil com a reputação arruinada e um adolescente para criar, mas ela e Ezekiel vão levando. Até que Ezekiel decide efetuar uma cruzada secreta para reescrever a história. Sua jornada irá levá-lo por baixo da muralha, para dentro de uma cidade infestada de mortos-vivos famintos, piratas aéreos, mestres do crime e refugiados fortemente armados. E apenas Briar poderá tirá-lo de lá com vida.
Boneshaker – Cherie Priest
Este aqui é para a Equipe Seattle –
Mark Henry, Caitlin Kittredge,
Richelle Mead e Kat Richardson –
pois eles são o coração e a alma deste lugar.
AGRADECIMENTOS
Este livro requer muitas rodadas de agradecimentos, então, por favor, E permitam-me fazer uma lista.
Obrigada à minha editora, Liz Gorinsky, por suas habilidades excepcionais, pela paciência incrível e pela determinação sem igual; obrigada à equipe de publicidade da Tor, especificamente Dot Lin e Patty Garcia, ambas as quais são igualmente sensacionais; obrigada à minha agente sempre incentivadora e incansável, Jennifer Jackson.
E obrigada à equipe de casa também — em particular, meu marido, Aric Annear, que é sujeito à maioria dessas histórias em excruciante riqueza de detalhes para dissecação antes mesmo que elas estejam terminadas; à minha irmã Becky Priest, por ajudar a escanear todas as minhas provas de revisão e documentações; a Jerry e Donna Priest,por serem meus principais torcedores; e à minha mãe, Sharon Priest, por me manter humilde.
Um obrigado vai para a supracitada Equipe Seattle, e aos nossos amigos Duane Wilkins, da livraria da Universidade de Washington, e o incomparável Synde Korman da Barnes & Noble do centro da cidade. Por falar na Barnes & Noble, também mando meu carinho e meus agradecimentos a Paul Goat Allen.
Ele sabe por quê.
E mais agradecimentos devem ser dispensados generosamente à minha licantropa favorita, Amanda Gannon, por me deixar usar seu nome de LiveJournal como nome de um dirigível (ela é a original Naamah Darling); aos guias da excursão Seattle Subterrânea, que sempre viviam me oferecendo um emprego por conta das tantas vezes que fiz o passeio; e à minha velha amiga Andrea Jones e seus Suspeitos de Sempre, porque ela sempre me cobriu historicamente — e me oferece as melhores frases para usar como citações.
Obrigada também a Talia Kaye, a incrivelmente solícita bibliotecáriaamante de ficção especulativa do Salão Seattle da Biblioteca Pública de Seattle; a Greg Wild-Smith, meu intrépido webmaster; a Warren Ellis e a todos do clube; e a Ellen Milne, por todos os cookies.
Nesta era de invenção, a ciência das armas fez um grande progresso. Na verdade, as invenções mais notáveis têm sido criadas desde as guerras prolongadas da Europa no começo do século, e a curta campanha italiana da França em 1859 serviu para ilustrar quão grande poder os engenhos de destruições podem exercer.
THOMAS P. KETTELL, História da Grande Rebelião. De seu começo ao seu encerramento, fornecendo um relato de sua origem, A Secessão dos Estados Sulistas, e a Formação do Governo Confederado, a concentração dos recursos Militar e Financeiro do governo federal, o desenvolvimento de seu vasto poder, o levantamento, organização e equipagem dos exércitos e marinhas em guerra; lúcidas, vívidas e acuradas descrições de batalhas e bombardeios, cercos e rendição de fortes, baterias capturadas etc. etc.; os imensos recursos financeiros e medidas abrangentes do governo, o entusiasmo e as contribuições patrióticas do povo, juntamente com esboços das vidas de todos os eminentes estadistas e comandantes militares e navais, com índice completo. Das Fontes Oficiais (1862)
De Episódios Improváveis
Na História do Oeste
CAPÍTULO 7: O Peculiar Estado
Murado de Seattle
Obra em Progresso, de Hale Quarter (1880)
Trilhas não pavimentadas e irregulares fingiam ser estradas; elas uniam as costas da nação como cadarços segurando uma bota, ligando-a com fios cruzados e dedos cruzados. E sobre o grande rio, atravessando as planícies, entre as passagens nas montanhas, os colonos abriram caminho de leste a oeste. Eles passaram pelas Montanhas Rochosas em conta-gotas, aos poucos, em carroções e carruagens.
Ou pelo menos foi assim que começou.
Na Califórnia havia pepitas do tamanho de nozes caídas no chão — ou pelo menos era o que diziam, e a verdade viaja devagar quando boatos têm asas de o