Antes de Dormir – S. J. Watson

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Todos as manhãs, Christine acorda sem saber onde está. Suas memórias desaparecem todas as vezes que ela dorme. Seu marido, Ben, é um estranho. Todos os dias ele tem de recontar a vida deles e o misterioso acidente que tornou Christine uma amnésica. Encorajada por um médico, ela começa a escrever um diário para ajudá-la a reconstruir suas memórias mas acaba descobrindo que a única pessoa em quem confia talvez esteja contando apenas parte da história.

CIP-BRASIL. CATALOGAÇÃO-NA-FONTE SINDICATO NACIONAL DOS EDITORES DE LIVROS, RJ.       Watson, S. J. (Steve J.) W333a Antes de dormir / S. J. Watson; tradução de Ana Carolina Mesquita. – Rio de Janeiro: Record, 2012.   Recurso Digital       Tradução de: Before I go to sleep   Formato: ePub   Requisitos do sistema: Adobe Digital Editions   Modo de acesso: World Wide Web   ISBN 978-85-01-09919-8 [recurso eletrônico]       1. Romance inglês. I. Mesquita, Ana Carolina de Carvalho. II. Título.   11-8277                         CDD: 823 CDU: 821.111-3                                 Título original: Before I go to sleep   Copyright © Lola Communications 2011 Publicado originalmente na Grã-Bretanha em 2011 pela Doubleday, um selo da Transworld Publishers.   Texto revisado segundo o novo Acordo Ortográfico da Língua Portuguesa.   Todos os direitos reservados. Proibida a reprodução, no todo ou em parte, através de quaisquer meios. Os direitos morais do autor foram assegurados.   Editoração eletrônica da versão impressa: Abreu's System   Direitos exclusivos de publicação em língua portuguesa para o Brasil adquiridos pela EDITORA RECORD LTDA. Rua Argentina, 171 – Rio de Janeiro, RJ – 20921-380 – Tel.: 2585-2000 Produzido no Brasil       ISBN 978-85-01-09919-8     Seja um leitor preferencial Record.   Cadastre-se e receba informações sobre nossos   lançamentos e nossas promoções.       Atendimento e venda direta ao leitor:   [email protected] ou (21) 2585-2002.   Para minha mãe e para Nicholas AGRADECIMENTOS Agradecimentos infinitos à minha maravilhosa agente, Clare Conville, a Jake Smith-Bosanquet e a todos da C&W, e a meus editores, Claire Wachtel, Selina Walker, Michael Heyward e Iris Tupholme. Minha gratidão e meu amor a todos os meus familiares e amigos por me iniciarem nesta jornada, por lerem os primeiros esboços e pelo apoio constante. Agradecimentos especiais a Margaret e Alistair Peacock, Jennifer Hill, Samantha Lear e Simon Graham, que acreditaram em mim mesmo antes de eu o fazer, a Andrew Dell, Anzel Britz, Gillian Ib e Jamie Gambino, que chegaram depois, e a Nicholas Ib, que sempre esteve aqui. Obrigado também a todos da GSTT. Obrigado a todos vocês da Faber Academy, especialmente a Patrick Keogh. Para encerrar, este livro não teria sido escrito sem os conselhos da minha turma — Richard Skinner, Amy Cunnah, Damien Gibson, Antonia Hayer, Simon Murphy e Richard Reeves. Tenho enorme gratidão por sua amizade e apoio. Que por muito tempo os FAGs controlem seus narradores selvagens. Nasci amanhã hoje eu vivo ontem me matou Parviz Owsia Parte Um Hoje O quarto é estranho. Nada familiar. Não sei onde estou, nem como vim parar aqui. Não sei como vou fazer para voltar para casa. Aqui passei a noite. Fui acordada por uma voz de mulher — primeiro achei que ela estivesse na cama comigo, depois percebi que era apenas o noticiário e que o que eu estava ouvindo era o despertador do rádio-relógio — e, quando abri os olhos, me vi aqui. Neste quarto que não reconheço. Meus olhos se acostumam com a penumbra e olho ao redor na semiescuridão. Há uma camisola pendurada atrás da porta do armário — adequada para uma mulher, porém bem mais velha do que eu — e calças escuras dobradas cuidadosamente sobre o encosto de uma cadeira à mesa, mas não consigo ver muito mais. O rádio-relógio parece complicado, mas encontro um botão e dou um jeito de silenciá-lo. É então que ouço uma inspiração entrecortada atrás de mim e percebo que não estou sozinha. Eu me viro. Vejo uma grande área de pele e cabelos escuros entremeados de branco. Um homem. Seu braço esquerdo está para fora das cobertas e há um anel de ouro no dedo anular da sua mão. Reprimo um gemido. Então este aqui não só é velho e grisalho, penso eu, como também é casado. Não apena
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