Descrição: “Já viajei com o Airton Ortiz. Faz tempo. Nada de aventura: viagem rápida e a trabalho. Isto é, assim seria se fosse sem o Ortiz. Mas, graças a ele, acabamos fazendo trajetos novos atravessando o México. E, é claro, escalamos pirâmides, visitamos museus, em fugidas de ótima lembrança entre feiras de negócios e encontros de trabalho. De lá pra cá, não tenho viajado aventuras tantas quantas gostaria ao vivo e em cores, mas, graças ao Ortiz, a cada novo livro, libero sem medo meu instinto aventureiro e embarco com ele nas páginas de mais uma “Expedição Ortiz”. E me deixo levar pelo diário -bem-humorado, cuidadoso, didático na medida certa, bem embasado sempre -do jornalista que conta as aventuras do viajante, e constato que permanece o bom gosto na escolha de roteiros e a audácia para enfrentar os desafios, características do meu amigo. Quando fui convidada para viajar mais de perto nesta apresentação do Egito dos Faraós, deu aquela alegria que a gente sente quando arruma as malas para embarcar rumo a um destino há muito desejado, em primeira classe e na janelinha. Egito, com o amigo Ortiz e com direito a leitura em primeira mão! Obrigada, amigo, pela chance de pegar carona na garupa da orelha de mais esta viagem. Se eu fosse vocês, vinha junto. Aqui dentro deste livro tem um Egito cheio de história bem pesquisada, e muitas aventuras bem vividas, bem contadas e bem fotografadas. Boa viagem!”
Jussara Rodrigues
Egito dos Faráos – Airton Ortiz
OUTROS TÍTULOS DA COLEÇÃO VIAGENS RADICAIS:
O navio de ouro, de Gary Kinder
De Londres a Kathmandu, de Marcelo Abreu
Loucos por ti, América, de Margi Moss e Gérard Moss
Aventura no topo da África – Trekking no Kilimanjaro, de Airton Ortiz
A volta por cima, de Margi Moss e Gérard Moss
Na estrada do Everest, de Airton Ortiz
Narcosis, de Carlos Secchin
Em busca da utopia kitsch, de Marcelo Abreu
Pelos caminhos do Tibete, de Airton Ortiz
Congelados no tempo, de Owen Beattie e John Geiger
O último mergulho, de Bernie Chowdhury
Nas fronteiras do Islã, de Sergio Tulio Caldas
O mar esquecido por Deus, de Derek Lundy
Tragédia no pólo, de Wilbur Cross
Everest: o diário de uma vitória, de Waldemar Niclevicz
Cruzando a última fronteira: uma aventura pelo fascinante Alasca, de Airton Ortiz
Asas do vento, de Margi Moss e Gérard Moss
Expresso para a Índia, de Airton Ortiz
Travessia da Amazônia, de Airton Ortiz
Cip-Brasil. Catalogação-na-fonte
Sindicato Nacional dos Editores de Livros, RJ
O89e
Ortiz, Airton, 1954-
Egito dos faraós [recurso eletrônico] : da antiga Mênfis à moderna Cairo : 5.000 anos de aventuras / Airton Ortiz. – Rio de Janeiro : Record, 2011.
Recurso Digital : il. (Viagens radicais)
Formato: ePub
Requisitos do sistema: Adobe Digital Editions
Modo de acesso: World Wide Web
Contém caderno de fotos
ISBN 978-85-01-09777-4 [recurso eletrônico]
1. Ortiz, Airton, 1954- – Viagens – Egito. 2. Egito – Descrições e viagens. 3. Egito – História. 4. Livros eletrônicos. I. Título. II. Série.
11-6275
CDD: 916.21
CDU: 913(62)
Copyright © 2005 by Airton Ortiz
Todos os direitos reservados. Proibida a reprodução, no todo ou em parte, através de quaisquer meios.
Direitos exclusivos desta edição reservados pela
EDITORA RECORD LTDA.
Rua Argentina, 171 – Rio de Janeiro, RJ – 20921-380 – Tel.: 2585-2000
Produzido no Brasil
ISBN 978-85-01--09777-4
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Meus agradecimentos à Cia. Zaffari,
cujo apoio me possibilitou percorrer o país das múmias.
Airton Ortiz
SUMÁRIO
PRIMEIRA PARTE: Cairo
Dança do ventre
Chegada
Os árabes
Saladino
Cidadela
Cidade medieval
O mercado de camelos
Coptas
Museu Egípcio do Cairo
SEGUNDA PARTE: O mundo dos faraós
Mênfis
A última maravilha do mundo
TERCEIRA PARTE: Alexandria
Na cidade de Cleópatra
QUARTA PARTE: A travessia do Saara
Siuah
O Grande Mar de Areia do Egito
Bahariya
Farafra
Dakhla
Al-Kharga
QUINTA PARTE: O Vale do Nilo
Asyut
Assuã
Abu Simbel
SEXTA PARTE: Descendo o Nilo
Faluca
Edfu
SÉTIMA PARTE: Tebas
Luxor
Vale dos Reis
Tutancâmon
Howard Carter
A maldição da múmia
Bibliografia
Primeira Parte
—
Cairo
DANÇA DO VENTRE
Quando as luzes sobre o palco do Palmyra, um cabaré de segunda categoria encravado no final de um beco escuro no centro do Cairo, se acenderam, cegando um pouco cada um de nós, pude ver a dançarina estática sobre o tablado.
“Finalmente!”, suspiramos, especialmente eu, único forasteiro no recinto, freqüentado exclusivamente por clientes da cidade. Já ia larga a madrugada, único horário em que, pelas novas leis locais, fortemente influenciadas pela retomada do islamismo mais ortodoxo, os cairotas podiam apreciar uma das suas mais tradicionais formas de lazer. Embora a dança do ventre estivesse se restringindo cada vez mais aos shows para turistas nos hotéis cinco estrelas às margens do Nilo, em alguns lugares ainda se podia apreciá-la do modo como vinha sendo praticada desde os tempos dos faraós. A um estrangeiro era preciso um pouco de desprendimento e ousadia para freqüentar esses lugares, mas isso, e também uma grande curiosidade, eu tinha de sobra.
Mesmo assim, era bom