A Morte do Almirante – Agatha Christie

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Treze eminentes autores ingleses, grandes especialistas em livros policiais, se reuniram para escrever uma obra para a qual um deles escreveria o seu capítulo, repleto de dificuldades e armadilhas de toda espécie, passando-o ao escritor seguinte, e assim sucessivamente, até formarem uma história completa.

O resultado foi “A morte do almirante” um dos mais originais e emocionantes livros de ficção detetivesca até hoje publicados.

APENDICE I Notas Sobre a Amarração do Bote (Extraído da carta de John Rhode) Eu, também, senti a necessidade de entrar no bote a fim de deixá-lo solto ou amarrá-lo novamente. Bem, o que acontece, em um rio cujo nível sobe e desce consideravelmente com a maré (como deve ter sucedido com esse rio, o que responde pela rapidez dos movimentos e pela correnteza da maré), é que isto é quase imperativo, quando se deseja manter o barco flutuando. Uma das formas de amarrar um barco é como eu imagino. O poste de amarração é fixado no leito da corrente, além da marca correspondente ao nível mais baixo do rio, em águas suficientemente profundas para que o barco se mantenha sempre flutuando. Um molhe de pedra, levando da borda do rio até a marca do nível inferior evita o avançar pela lama. Um anel de fixação é preso do molhe à margem onde se inicia. Bem, saindo do barco, você quer ir para a margem. Muito bem. Amarre o barco ao poste de amarração. Impulsione o barco até que a popa encoste no molhe. Pule para terra, levando um cabo mais leve, segurando-o por uma das extremidades e mantendo a outra presa à popa do barco. Em seguida torne a impulsionar o barco para fora, amarrando sua extremidade da corda ao anel na praia, ajustando o comprimento dessa corda, de modo que, durante a maré, o barco fique paralelo à margem. Agora, você quer sair novamente de barco, depois de ter feito em terra o que desejava. Retire a corda e empurre a popa até que ela encoste no molhe. Salte para a popa, mantendo o cabo. Vá até a proa, puxe pelo cabo até ficar quase junto ao poste de amarração e em seguida solte a amarra. Creio que você deseja que alguém entre no barco e solte a amarra. Como você verá, a não ser que se chegue ao barco pela praia, isto é sempre necessário. Lembre-se de como o barco oscila ao ser descrito o incidente. Durante a maré baixa, o barco permanece como descrito. Durante a cheia, porém, a popa girará por si mesma e permanecerá encostada à margem durante todo o fluxo. Isto, é claro, não tem importância, dado que a água está subindo. Lembre-se, também, de que qualquer ponto em particular no movimento das marés ocorre (próximo bastante para esse objetivo) cerca de três quartos de hora mais tarde a cada dia sucessivo. Não é possível ter-se maré alta às 10:00 da manhã de um determinado dia e maré baixa às 11:00 do dia seguinte. Também em rios como esse, sujeitos a marés, a maré baixa por mais tempo do que sobe. Estabeleci regras para este rio determinado, ainda que não me lembre exatamente delas atualmente, para orientação daqueles que o desejarem. Quanto a distância do poste de amarração da marca superior das águas, você pode, dentro de limites, fazer o seguinte: meça aproximadamente quatro metros ou mais, no sentido horizontal, entre o nível mais alto e o nível mais baixo das águas, e dois metros ou mais entre o nível mais baixo e o poste; você não errará por muito. Essas distâncias podem ser aumentadas quase indefinidamente, mas não convém diminuí-las em muito, ou a margem ficará embaraçosamente íngreme. Opinião da Justiça Sobre o Testamento de Fitzgerald Analisei o ponto que você levantou na tarde de hoje na biblioteca, e o resultado de minhas pesquisas, naquilo que pude entender, e que certamente tem sido mantido através de processos e mais processos, sempre que é exigido o consentimento de uma certa pessoa para um casamento, e essa pessoa vem a morrer pela vontade de Deus, ou, pelo menos, sem ser por culpa do beneficiário, a condição exigida fica nula. Nenhum dos casos anotados se desenvolve de maneira a que transcorram apenas 24 horas entre a morte da pessoa cujo consentimento é exigido e o casamento do beneficiário, que deseja entrar na posse da propriedade, e creio que seria necessário, quando a morte está a menos de 24 horas da cerimônia, que o beneficiário, a fim de garantir seu direito absoluto, prove, para o caso de surgir alguma contestação: Um (1) — que pretendia obter o consentimento necessário antes da cerimônia de cas
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