O Morro dos Ventos Uivantes – Emily Brontë

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“Se o amor dela morresse, eu arrancaria seu coração do peito e beberia seu sangue.”

O livro favorito do casal do momento: Bella e Edward! Na fazenda chamada Morro dos Ventos Uivantes nasce uma paixão devastadora entre Heathcliff e Catherine, amigos de infância e cruelmente separados pelo destino. Mas a união do casal é mais forte do que qualquer tormenta: um amor proibido que deixará rastros de ira e vingança. “Meu amor por Heathcliff é como uma rocha eterna. Eu sou Heathcliff”, diz a apaixonada Cathy. O único romance escrito por Emily Brontë e uma das histórias de amor mais belas de todos os tempos, O Morro dos Ventos Uivantes é um clássico da literatura inglesa e tornou-se o livro favorito de milhares de pessoas, inclusive dos belos personagens de Stephenie Meyer.

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O Morro dos Ventos Uivantes [Emily Bronte] A Colina dos Vendavais Tradução de Ana Maria Chaves _R_B_A --EDITORES Título original: * Wuthering Heights * original: Publicações Dom Quixote, Lda. *c* da presente edição: Editores Reunidos, Lda., 1994 e _R_B_A Editores, _S._A. ISBN: 972-747-108-6 Depósito legal: 80088/94 Depósito legal: B.1701-95 Fotocomposição: Espaço 2 Gráfico, Lisboa Impressão e encadernação: Printer Industria Gráfica. _S._A. (Barcelona) Printed in Spain - Impresso em Espanha Prefácio de Charlotte Bronte à Nova Edição (1850) de ** A Colina dos Vendavais ** (Wuthering Heights) A leitura atenta de *A Colina dos Vendavais* (_Wuthering Heights), que acabo de fazer, mostrou-me pela primeira vez com suficiente clareza os aspectos que lhe são apontados como defeitos, e que talvez o sejam na realidade, dando-me ao mesmo tempo uma noção bem definida do que o livro representa para os outros leitores --para os leitores estrangeiros que nada sabiam acerca da autora; para os que estão familiarizados com os locais onde a história se desenrola; para aqueles aos olhos dos quais os habitantes, costumes e a geografia dos montes e povoados do oeste do Yorkshire são algo de estranho e desconhecido. *_A Colina dos Vendavais* (_Wuthering Heights) surge sem dúvida aos olhos de todos eles como uma obra chocante e rude. As charnecas inóspitas do Norte de Inglaterra não podem obviamente despertar o seu interesse; a linguagem, as maneiras, as próprias casas e hábitos domésticos dos habitantes dispersos pela região devem ser em grande parte ininteligíveis para tais leitores e, quando inteligíveis, repulsivos. Homens e mulheres que, serenos por natureza, moderados nos sentimentos e sem traços demasiado vincados de caracter, tenham, provavelmente, sido educados desde o berço na observância das mais recatadas postura e contenção de linguagem, não saberão como interpretar o linguajar forte e duro, as paixões desabridas, os ódios sem tréguas e os rompantes, de aldeões analfabetos e fidalgotes grosseiros criados sem mais cultura ou educação que a que lhes foi ministrada por mestres tão rudes quanto eles. Como tal, um apreciável número de leitores sentir-se-á agredido pela introdução nas páginas que se seguem de palavras impressas com todas as letras, palavras essas que, por tradição, costumam ser representadas apenas pela primeira e última letras ligadas por um :, travessão. Devo, contudo, e desde já, afirmar que não é minha intenção pedir desculpa por tal ocorrência, uma vez que eu própria considero judiciosa a escrita de tais palavras por extenso. A prática comum de se dar a entender por letras isoladas todas aquelas imprecações com que as pessoas coléricas e profanas têm por hábito ornamentar o seu discurso afigura-se-me um procedimento fraco e fútil, embora bem intencionado. Não entendo que benefícios possa trazer, que sentimentos possa poupar, que horrores possa dissimular. Portanto, e no tocante à rusticidade de *_A Colina dos Vendavais* (_Wuthering Heights), admito a acusação, pois reconheço-lhe a índole. A obra é rústica de fio a pavio. Bravia, áspera e nodosa como a raiz da urze. E nem poderia ser de outro modo, sendo a sua autora, como é, fruto e produto do urzal. Tivesse a família ido parar à cidade, e os seus escritos, se porventura tivesse chegado a escrever, teriam sem dúvida um caracter bem diferente. Mesmo que, por acaso ou por preferência, tivesse escolhido um assunto semelhante, tê-lo-ia tratado de maneira diversa. Fosse Ellis Bell dama ou cavalheiro acostumado ao que chamamos «a mundanidade», e a sua imagem de um lugar remoto e abandonado, bem como das suas gentes, teria sido bem diferente da imagem divulgada pela rapariga da província. Teria sido sem dúvida mais generalista, mais abrangente. Se isso a teria tornado mais original ou mais autêntica, é difícil de dizer. No tocante aos lugares e às paisagens, teria forçosa-mente ficado aquém em empatia: as descrições de Ellis Bell não são apenas fruto do praz
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