Entre o Agora e o Nunca – J. A. Redmerski

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Camryn Bennett é uma jovem de 20 anos que desistiu do amor desde que Ian, seu namorado, morreu num acidente de carro há um ano. Sua melhor amiga, Natalie, é a única capaz de animá-la. Mas a relação entre as duas fica abalada quando o namorado de Nat revela à Camryn que está apaixonado por ela. Perdida, sem saber o que fazer, Camryn vai para rodoviária e pega o primeiro ônibus interestadual, sem se importar com o destino. Com uma carteira, um celular e uma pequena bolsa com alguns itens indispensáveis, Camryn embarca para Idaho. Mas o que ela não esperava era conhecer Andrew Parrish, um jovem sedutor e misterioso, a caminho para visitar o pai, que está morrendo de câncer. Andrew se aproxima da companheira de viagem, primeiro para protegê-la, mas logo uma conexão irresistível se forma entre os dois. Camryn tenta lutar contra o sentimento, já que jurou nunca mais se apaixonar desde a morte de Ian. Andrew também tenta resistir, motivado pelos próprios segredos. Narrado em capítulos que alternam as vozes de Andrew e Camryn, Entre o agora e o nunca é uma história de amor e sexo, na qual os personagens testam seus limites, exploram seus desejos e buscam o caminho que os levará à felicidade.

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Copyright © 2012 by J. A. Redmerski Todos os direitos desta edição reservados à EDITORA OBJETIVA LTDA. Rua Cosme Velho, 103 Rio de Janeiro – RJ – CEP: 22241-090 Tel.: (21) 2199-7824 – Fax: (21) 2199-7825 www.objetiva.com.br Título original - The Edge of Never Capa - Adaptação de Trio Studio sobre design original Imagem de capa Jasmina/iStockphoto Revisão - Ana Grilo; Mariana Freire Lopes; Fatima Fadel Coordenação de e-book - Marcelo Xavier Conversão para e-book - Abreu’s System Ltda. CIP-BRASIL. CATALOGAÇÃO-NA-FONTE SINDICATO NACIONAL DOS EDITORES DE LIVROS, RJ R251 e Redmerski, J. A. Entre o agora e o nunca / J. A. Redmerski; tradução Michele Vartuli. – Rio de Janeiro: Objetiva, 2013. Tradução de: The edge of never 361 p.: ISBN 978-85-8105-140-6 1. Romance americano. I. Vartuli, Michele de Aguiar. II. Título. 13-1815. CDD: 813 CDU: 821.111(73)-3 DEDICATÓRIA Para amantes e sonhadores, e para quem nunca sentiu de verdade nem uma coisa nem outra. 1 NATALIE ESTÁ ENROLANDO o mesmo cacho de cabelo há dez minutos, e isso está começando a me deixar louca. Eu balanço a cabeça e aproximo meu latte gelado, colocando estrategicamente os lábios no canudinho. Natalie está sentada à minha frente com os cotovelos apoiados na mesinha redonda, segurando o queixo com uma das mãos. — Ele é lindo — afirma Nat, olhando para o sujeito que acabou de entrar na fila. — Sério, Cam, quer fazer o favor de olhar pra ele? Eu reviro os olhos e tomo mais um gole. — Nat — respondo, apoiando a bebida na mesa —, você tem namorado. Eu preciso mesmo ficar sempre te lembrando? Natalie faz uma careta bem-humorada de desdém. — Não sabia que você era minha mãe! — Mas Nat não consegue ficar muito tempo prestando atenção em mim, não enquanto aquele poço de sensualidade ambulante está de pé diante da caixa, pedindo café e bolinhos. — E Damon nem liga se eu olhar, desde que eu fique de quatro pra ele toda noite. Eu bufo e fico vermelha. — Viu? U-hu — ela diz, abrindo um sorrisão. — Consegui te fazer rir. — Nat estende a mão para a sua bolsinha violeta. — Preciso fazer uma anotação — continua, pegando o celular e abrindo o diário digital. — Sábado. 15 de junho. — Ela corre o dedo pela tela. — 13h54: Camryn Bennett riu de uma das minhas piadinhas sexuais. — Depois ela enfia de novo o celular na bolsa e me olha com aquela expressão pensativa que sempre faz quando está para entrar no modo psicanalista. — Dá só uma olhadinha — insiste, sem brincar. Só para ela sossegar, viro o queixo um pouco de lado para olhar rapidamente o sujeito. Ele se afasta da caixa e vai para a ponta do balcão, onde pega sua bebida. Alto. Maçãs do rosto perfeitamente esculpidas. Olhos verdes cativantes de modelo e cabelo castanho espetado. — Tá — admito, voltando a olhar para Natalie —, ele é gato, mas e daí? Natalie precisa admirá-lo enquanto ele sai pela porta dupla de vidro e passa em frente às vidraças antes de conseguir olhar para mim de novo e responder. — Meu. Deus. Do céu! — ela exclama, de olhos arregalados e incrédulos. — É só um cara, Nat. — Eu coloco os lábios no canudinho de novo. — Você devia andar com “obcecada” escrito na testa. Pra ser completamente obcecada, você só falta babar. — Tá brincando comigo? — Sua expressão se transformou em puro choque. — Camryn, você tem um problema sério. Sabe disso, não sabe? — Ela se encosta na cadeira. — Precisa aumentar a dose do seu remédio. É sério. — Parei de tomar em abril. — Quê? Por quê? — Porque é ridículo — retruco com decisão. — Não tenho impulsos suicidas, então não tenho nenhum motivo pra continuar tomando aquilo. Ela balança a cabeça e cruza os braços sobre o peito. — Você acha que eles receitam esse negócio só pra quem tem impulsos suicidas? Não. Não é bem assim. — Ela aponta para mim rapidamente e volta a cruzar os braços. — É um lance de desequilíbrio químico, alguma porra dessas. Eu abro um sorrisinho. — Ah, é? Desde quando você entende tanto de saúde mental e dos remédios usados pra tratar as centenas de transtornos?
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