Dexter é Delicioso – Dexter Vol. 5 – Jeff Lindsay

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A vida organizada de Dexter Morgan é desestabilizada pela chegada de sua primeira filha. Pela primeira vez ele sente que tem força suficiente para sufocar os desejos de seu Passageiro Sombrio, a voz que sempre sussurra dentro de sua cabeça, escolhendo novas vítimas e guiando Dexter em suas empreitadas perigosas. Ao mesmo tempo, ele é convocado para investigar o desaparecimento de uma menina de 17 anos, Samantha Aldovar, que faz parte de um grupo gótico em que os indivíduos se declaram vampiros. Conforme chega mais perto da verdade, com a ajuda de sua irmã Deborah, ele percebe que está lidando com algo muito mais sombrio do que um simples clube de adolescentes fãs de Crepúsculo… Os raptores de Samantha querem muito mais do que sangue? e estão especialmente interessados em Dexter.

Dexter é Delicioso – Jeff Lindsay

JEFF LINDSAY DEXTER é delicioso Tradução Cassius Medauar outros livros da série Dexter - A mão esquerda de Deus Querido e devotado Dexter Dexter no escuro Dexter - Design de um assassino Copyright © Jeff Lindsay, 2010 Título original Dexter is delicious Preparação Norma Marinheiro Revisão Maria Luiza Poleti Diagramação Diego Otero Capa adaptada do projeto original Design de capa ©Michael J. Windsor Imagem da capa © Sam Yocum Conversão para eBook Freitas Bastos Dados Internacionais de Catalogação na Publicação (CIP) (Câmara Brasileira do Livro, SP, Brasil) Lindsay, Jeff Dexter é delicioso / Jeff Lindsay ; tradução Cassius Medauar. – São Paulo : Editora Planeta do Brasil, 2011. Título original: Dexter is delicious. ISBN 978-85-7665-742-2 1. Ficção policial e de mistério (Literatura norte-americana) I. Título. 11-08454 CDD-813.0872 Índice para Catálogo Sistemático 1. Ficção policial e de mistério : Literatura norte-americana 813.0872 2011 Todos os direitos desta edição reservados à Editora Planeta do Brasil Ltda. Avenida Francisco Matarazzo, 1500 – 3o andar – cj. 32B Edifício New York 05001-100 – São Paulo – SP www.editoraplaneta.com.br [email protected] Para Hilary, como sempre. Agradecimentos Não seria possível escrever esses livros sem a generosa ajuda de algumas pessoas maravilhosas que trabalham com a prática forense. Particularmente, eu gostaria de agradecer à Samantha Steinberg, Sharon Plotkin, e à Lisa Black. Se eu escrevi algo errado, foi porque não perguntei a elas. Também sou grato pelo apoio do meu editor dos EUA, Jason Kaufman, cuja sábia orientação e o incentivo paciente com esses livros têm sido essenciais e muito apreciados. E Dexter nunca teria existido se não fosse pelo meu agente Nick Ellison; muito obrigado, “São Nick”. Como sempre, o apoio e o bem-estar geral foram proporcionados por Bear, Pookie, e Tink que fazem tudo valer à pena. Capítulo Um ESTA PARTE DO HOSPITAL PARECE UM PAÍS ESTRANGEIRO PARA mim. Não há aquela sensação de campo de batalha, nem equipe cirúrgica com jalecos manchados de sangue trocando comentários sarcásticos sobre partes faltantes do corpo, nem um administrador de olhos vidrados segurando sua prancheta, nem o som de velhos bêbados e cadeiras de roda e, acima de tudo, não há um bando de ovelhas de olhos arregalados, amontoadas, com medo, esperando o que poderia sair pelas portas duplas de aço. Não há cheiro de sangue, antisséptico e terror. O aroma aqui é amável e aconchegante. Até as cores são diferentes: mais leves, mais tons pastel, sem o utilitarismo encouraçado e monótono das paredes em outras partes do prédio. Não existe, na verdade, nenhum dos sinais, sons e cheiros terríveis que passei a associar aos hospitais, nenhum mesmo. Há apenas a multidão de homens de olhos arregalados parados na grande janela, e, para minha infinita surpresa, eu sou um deles. Ficamos ali parados juntos, encostados felizes contra o vidro e abrindo espaço alegremente para novos membros que chegam. Branco, preto, pardo, latino, afro-americano, asiático, crioulo; não interessa. Somos todos irmãos. Ninguém faz careta nem fica bufando; ninguém parece importar-se com as cotoveladas acidentais nas costelas vez ou outra, e ninguém, por incrível que pareça, abriga pensamentos violentos em relação a outrem. Nem mesmo eu. Em vez disso, nos reunimos no vidro olhando para o milagroso lugar-comum na sala à frente. Aqueles são seres humanos? Será que esta é a mesma Miami em que sempre vivi? Ou algum estranho experimento de física num supercolisor subterrâneo nos mandou para um Mundo Bizarro onde todos são bons, tolerantes e felizes o tempo todo? Onde está a alegre multidão homicida de ontem? Onde estão os amigos bem-armados, excitados, meio enlouquecidos e prontos para matar da minha juventude? Será que tudo isso mudou, desapareceu e foi levado embora pela luz que atravessa a janela da sala da frente? Que visão fantástica do outro lado do v
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