Querido e Devotado Dexter – Dexter Vol. 2 – Jeff Lindsay

download Querido e Devotado Dexter Dexter Vol. 2 Jeff Lindsay em epub mobi pdf

O serial killer mais adorado do país está de volta. Em Querido e devotado Dexter, um novo assassino em série assusta as ruas de Miami tanto pela técnica quanto por sua ousadia. Perturbado, Dexter se vê obrigado a deixar o disfarce de bom moço de lado para percorrer um caminho instigante, no qual por vezes se confundem caça e caçador.

Esse é o segundo livro de Dexter, que inspirou a série de televisão homônima. O famoso protagonista trabalha na polícia, mas desde cedo seu real ofício é liquidar os serial killers, sempre camuflado e sem levantar suspeitas.

Querido e Devotado Dexter – Jeff Lindsay

Copyright © Jeff Lindsay, 2005 Todos os direitos reservados Título original:Dearly Devoted Dexter Revisão: Alessandra Miranda de Sá e Vivian Miwa Matsushita Diagramação: S4 Editorial Capa: Graziella Iacocca Conversão em epub: {kolekto} DADOS INTERNACIONAIS DE CATALOGAÇÃO NA PUBLICAÇÃO (CIP) (Câmara Brasileira do Livro, SP, Brasil) Lindsay, Jeff Querido e devotado Dexter / Jeff Lindsay ; – São Paulo : Editora Planeta do Brasil, 2009. Título original: Dearly devoted Dexter ISBN 978-85-422-0051-5 1. Ficção norte-americana I. Título. 09-07004 CDD-813 ÍNDICE PARA CATÁLOGO SISTEMÁTICO 1. Ficção : Literatura norte-americana 861 2010 Todos os direitos desta edição reservados à EDITORA PLANETA DO BRASIL LTDA. Avenida Francisco Matarazzo, 1500 – 3º andar – conj. 32B Edifício New York 05001-100 – São Paulo – SP www.editoraplaneta.com.br [email protected] Para Tommie e Gus, que, com certeza, já esperaram muito. Agradecimentos Nada seria nem remotamente possível sem Hilary. Também gostaria de agradecer a Julio, aos Broccolis, a Deacon e Einstein, e, como sempre, a Bear, Pook e Tinky. Além disso, sinto-me em débito com Jason Kaufman, pela mão firme e sábia com que me conduziu, e com Nick Ellison, que tem feito toda a diferença. CAPÍTULO 1 LÁ ESTÁ ELA DE NOVO. A LUA, CHEIA, suspensa na noite tropical, cruzando um céu coagulado e clamando aos ouvidos trêmulos dessa querida voz que sussurra nas sombras, o Passageiro das Trevas, aninhado no assento de trás do Dodge K da alma hipotética de Dexter. Essa lua maliciosa, esse Lúcifer loquaz, cujo clamor atravessa o céu vazio até o coração sombrio dos monstros da noite, chamando-os ao seu alegre playground. Quem ela chama, na verdade, é este monstro que está bem aqui, atrás do oleandro, malhado pela luz da lua que se filtra por entre as folhas, os sentidos alertas enquanto ele espera o momento certo de saltar das sombras. É Dexter no escuro, ouvindo os terríveis sussurros que se derramam, ofegantes, em meu esconderijo sombrio. Meu querido lado obscuro me instiga a atacar – agora –, mergulhar meus caninos enluarados na carne vulnerável, ah, tão vulnerável!, do lado oposto da cerca. Mas ainda não é o momento, e então espero, vigiando minha vítima, que se esgueira, de olhos arregalados, sabendo que algo a observa, mas sem notar que estou aqui, a três passos da cerca. Poderia deslizar facilmente, como a lâmina que sou, e executar minha mágica, mas espero, pressentido, embora invisível. Um longo minuto caminha na ponta dos pés até transformar-se em outro, e continuo esperando o momento certo; o salto, a mão estendida, o prazer gelado quando vejo o terror estampado no rosto de minha vítima... Mas não. Alguma coisa não está certa. Então é a vez de Dexter sentir o inquietante ferrão de olhos nas suas costas, o estremecimento de medo quando percebo, agora com certeza, que algo está me caçando. Algum outro caçador noturno está sentindo a salivação brotar enquanto me observa de algum lugar próximo – e esse pensamento não me agrada. Como um leve trovão, a mão alegre surge do nada e, com uma velocidade cega, cai sobre mim, e então vislumbro os dentes brilhantes de meu vizinho de nove anos. – Te peguei! Um, dois e três. Peguei o Dexter! – E, com a rapidez selvagem dos muito jovens, aparecem os outros, rindo e gritando, enquanto fico aqui, imóvel entre os arbustos, humilhado. Acabou. O pequeno Cody, de seis anos de idade, olha para mim, desapontado, como se Dexter, o Deus da Noite, tivesse destronado seu alto sacerdote. Astor, sua irmã de nove anos, junta-se à gritaria dos garotos, que voltam a se esgueirar na escuridão, em busca de novos e mais difíceis esconderijos, deixando-me sozinho com minha vergonha. Dexter não conseguira chegar ao pique. E fora apanhado. Mais uma vez. Você deve estar se perguntando como isso pôde acontecer. Como a caçada n
Rolar para cima