O Cavaleiro da Morte – Crônicas Saxônicas Vol. 2 – Bernard Cornwell

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“O Cavaleiro da Morte” é um belíssimo relato de lealdades divididas, amor relutante e heroísmo desesperado. O livro começa no dia seguinte aos eventos de O último reino, primeiro volume da série.
São tempos terríveis para os saxões. Derrotados pelos vikings, Alfredo e seus seguidores sobreviventes procuram refúgio em Æthelingæg, a região a que ficou reduzido o reino de Alfredo. Aí, encobertos pela neblina, viajam em pequenos barcos entre as ilhas na esperança de se reagruparem, e encontrarem mais apoio.
Ao reunir o Grande Exército, os vikings têm apenas uma ambição: conquistar Wessex. Quando atacam em uma escuridão impiedosa, Uhtred se vê surpreendentemente do lado de Alfredo. Aliados improváveis: um rei cristão devoto e um pagão que vive da espada. Alfredo é um erudito; Uhtred, um guerreiro cheio de arrogância. No entanto, a desconfortável aliança é forjada e os conduzirá dos pântanos para a colina íngreme, onde o último exército saxão lutará pela existência da Inglaterra.

O Cavaleiro da Morte – “Crônicas Saxônicas – Livro 2 – Bernard Cornwell

BERNARD CORNWELL O CAVALEIRO DA MORTE Tradução de ALVES CALADO EDITORA RECORD RIO DE JANEIRO • SÃO PAULO 2007 CIP-Brasil. Catalogação-na-fonte Sindicato Nacional dos Editores de Livros, RJ. Cornwell, Bernard, 1944- C835c O cavaleiro da morte / Bernard Cornwell; tradução Alves Calado. - Rio de Janeiro: Record, 2007. (Crónicas saxónicas; v.2) Tradução de: The pale horseman Continuação de: O último reino ISBN 978-85-01-07552-9 1. Alfredo, Rei da Inglaterra, 849-899 - Ficção. 2. Vikings - Ficção. 3. Grã-Bretanha - História - Alfredo, 871-899 -Ficção. 4. Romance inglês. I. Alves Calado, Ivanir, 1953- . II. Título. III. Série. 07-1179 CDD - 823 CDU - 821.111-3 Título original inglês: THE PALE HORSEMAN Copyright © 2005 by Bernard Cornwell Todos os direitos reservados. Proibida a reprodução, no todo ou em parte, através de quaisquer meios. Direitos exclusivos de publicação em língua portuguesa somente para o Brasil adquiridos pela EDITORA RECORD LTDA. Rua Argentina 171 - Rio de Janeiro, RJ -20921-380 -Tel.: 2585-2000 que se reserva a propriedade literária desta tradução Impresso no Brasil ISBN 978-85-01-07552-9 PEDIDOS PELO REEMBOLSO POSTAL Caixa Postal 23.052 Rio de Janeiro, RJ - 20922-970 O CAVALEIRO DA MORTE é para George MacDonald Fraser, com admiração. Ac her forþ berađ; fugelas singđ, gylleđ græghama. Pois aqui se inicia a guerra, aves carniceiras cantam e lobos cinzentos uivam. The Fight at Finnsburh Nota de Tradução Foi respeitada ao longo deste livro a grafia original de diversas palavras. O autor, por diversas vezes, as usa intencionalmente com um sentido arcaico, a exemplo de Yule, correspondente às festas natalinas atuais, mas que, originalmente, indicava um ritual pagão. Outro exemplo é a utilização de svear, tribo proveniente do norte da Europa. Além disso, foram mantidas algumas denominações sociais, como earl (atualmente traduzido como "conde", mas que o autor especifica como um título dinamarquês que só mais tarde seria equiparado ao de conde, usado na Europa continental), thegn, reeve, e outros que são explicados ao longo do livro. Por outro lado, optou-se por traduzir lord sempre como "senhor", jamais como "lorde", cujo sentido remete à monarquia inglesa posterior, e não à estrutura medieval. Britain foi traduzido como Britânia (opção igualmente aceita, mas pouco corrente), para não ser confundido com Bretanha, no norte da França ( Brittany), mesmo recurso usado na tradução da série As Crónicas de Artur, do mesmo autor. TOPÔNIMOS A GRAFIA DOS TOPÓNIMOS na Inglaterra anglo-saxã era incerta, sem qualquer consistência ou concordância, nem mesmo quanto ao nome em si. Assim, Londres era grafado como Lundonia, Lundenberg, Lundenne, Lundene, Lundenwic, Lundenceaster e Lundres. Sem dúvida, alguns leitores preferirão outras versões dos nomes listados a seguir, mas em geral empreguei a grafia que estivesse citada no Oxford Dictionary of English Place-Names referente aos anos mais próximos ou contidos no reino de Alfredo, entre 871 e 899 d.C, mas nem mesmo essas soluções são à prova de erro. A ilha de Hayling, em 956, era grafada tanto como Heilincigae quanto como Hæglingaiggæ. E eu próprio não fui consistente; preferi a grafia moderna England (Inglaterra) a Englaland e, em vez de Norđhymbralond, usei Nortúmbria, para evitar a sugestão de que as fronteiras do antigo reino coincidiam com as do condado moderno. Assim, a lista a seguir, bem como as grafias em si, são resultado de um capricho: Æsc's HILL Ashdown, Berkshire ÆTHELINGÆG Athelney, Somerset AFEN Rio Avon, Wiltshire ANDEFERA Andover, Wiltshire BAđUM Bath, Avon (PRONUNCIA-SE BATHUM) BEBBANBURG Castelo de Bamburgh, Northumberland BRANT Brent Knoll, Somerset BRU rio Brue, Somerset ClPPANHAMM Chippenham, Wiltshire CONTWARANBURG Canterbury, Kent CORNWALUM Cornualha CRACGELAD Cricklade, Wiltshire CRIDIANTON Crediton, Devon CYNUIT Cynuit Hillfort, próximo a Cannington, Somerse
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