Quando achava que era hora de parar… Ela então pediu por mais… Quando Dylan Ivory, escritora de romances eróticos, recebe o contato de Alec Walker, nem imagina o quanto esse homem pode mexer com seus pensamentos. Conhecido por ser um famoso dominador em relações sadistas e sadomasoquistas, Alec tenta convencer Dylan de que a melhor forma de se aprofundar no assunto – e então escrever um livro o mais próximo possível da realidade – é viver uma experiência como submissa e sentir na pele a sensação desse tipo de relação. Para Dylan, essa proposta será difícil de ser aceita – uma vez que ela é fanática por ter o controle de tudo em sua vida. Embalados por um misto de prazer e apreensão, o casal se vê em uma situação tentadora enquanto evitam entregarem-se ao sentimento que nasce entre eles.
Luxúria – Trilogia Luxúria – Livro 01 – Eve Berlin
Ficha Técnica
© 2010 by Eve Berlin
Todos os direitos reservados, incluindo reprodução total ou parte dela.
Esta edição foi publicada de acordo com Berkley Publishing Group, membro do Grupo
Penguin (USA) Inc.
Título original: Pleasure’s Edge
Diretor editorial: Pascoal Soto
Produção Editorial: Renata Alves
Preparação: Joaci Pereira Furtado
Revisão: Camila Lins
Capa: Osmane Garcia Filho
Imagem da capa: Arcangel/©Marcus Appelt
Tradução: Inês Pimentel
Dados Internacionais de Catalogação na Publicação (CIP)
(Câmara Brasileira do Livro, SP, Brasil)
Berlin, Eve
Luxúria/Eve Berlin; [tradução Inês Pimentel]. – São Paulo: Lua de Papel, 2012.
Título original: Pleasure’s edge.
ISBN 9788581780351
1. Ficção norte-americana I. Título.
12-10819 CDD-813
2012
Texto Editores Ltda.
[Uma editora do grupo LeYa]
Rua Desembargador Paulo Passaláqua, 86
01248-010 – Pacaembu – São Paulo – SP
www.leya.com
Esta é uma obra de ficção. Nomes, personagens, lugares e acontecimentos são fruto da imaginação do autor ou foram usados apenas para fins fictícios. Qualquer semelhança com pessoas reais, vivas ou mortas, estabelecimentos, negócios, eventos ou locais é mera coincidência. A editora não tem nenhum controle nem assume nenhuma responsabilidade por websites do autor ou de terceiros nem por seu conteúdo. Todos os direitos estão reservados. Nenhuma parte desta obra pode ser reproduzida, digitalizada ou distribuída sob qualquer forma, seja impressa ou eletrônica, sem permissão. Não participe nem incentive a pirataria de materiais com copyright, violando os direitos do autor. Compre somente edições autorizadas.
Agradecimentos
Um imenso agradecimento a meu parceiro crítico e querido amigo, R.G. Alexander, por me amparar em alguns momentos difíceis e por ler tudo que escrevo. E obrigada à extraordinária Lauren Murphy por ler o manuscrito em poucos dias, por amar o meu herói tanto quanto eu e pela mescla de entusiasmo e honestidade que me ajudou a tornar o livro melhor.
Devo também agradecer à minha editora, Kate Seaver, por querer que eu trabalhe para ela e por me inspirar a criar esta história.
UM
Dylan Ivory soube que era ele no exato momento em que viu a corpulenta figura irromper no estacionamento em frente ao Museu de Arte Asiática em uma clássica Ducati, a motocicleta impecável, preta e cromada. Alec Walker, o homem que ela viera entrevistar. Famoso por seus talentos e bem conhecido como dominante sexual no ambiente de submissão e sadomasoquismo da cidade de Seattle, nos Estados Unidos.
Não era a jaqueta de couro negro que lhe conferia aquele ar de distanciamento. Nem seu tamanho. Mas a atitude corajosa e de absoluta confiança que ostentou ao parar a moto, acelerando o motor antes de desligá-lo. E a forma como ele, tirando o capacete, passou a perna sobre o replandescente tanque, como se fosse um cowboy desmontando de um garanhão. Tinha uma aura de poder absoluto, que ela conseguia sentir mesmo a vários metros de distância, como uma brisa suave soprando em seu corpo.
Sem o capacete, Alec Walker era melhor ainda. Cabelos escuros – quase negros – e ligeiramente encaracolados, pairando um pouco acima da gola da jaqueta. Um forte perfil, que poderia ter sido talhado em mármore.
Dylan permaneceu ao lado de seu carro, a porta ainda aberta, as chaves esquecidas na mão. Por que seu coração estava disparando? Era incapaz de afastar os olhos dos encantadores movimentos das grandes mãos dele enquanto descançava as luvas de couro e afivelava o capacete no assento da moto.
Ela ainda estava observando-o quando seus olhares se cruzaram. Penetrantes olhos azuis de um brilho intenso e que a conheciam. E sabiam que estava atenta a seus movimentos. Pela primeira vez depois de adulta, Dylan se sentiu completamente atrapalhada.
Se ao menos sua pulsação se acalmasse, maldição!
Este é um encontro profissional.
Sim, mas o fato não parecia impedir nem um pouco sua reação diante daquele homem. Ela t