A Maldição do Tigre – A Saga do Tigre – Vol 1 – Colleen Houck

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Kelsey Hayes perdeu os pais recentemente e precisa arranjar um emprego para custear a faculdade. Contratada por um circo, ela é arrebatada pela principal atração: um lindo tigre branco. Kelsey sente uma forte conexão com o misterioso animal de olhos azuis e, tocada por sua solidão, passa a maior parte do seu tempo livre ao lado dele. O que a jovem órfã ainda não sabe é que seu tigre Ren é na verdade Alagan Dhiren Rajaram, um príncipe indiano que foi amaldiçoado por um mago há mais de 300 anos, e que ela pode ser a única pessoa capaz de ajudá-lo a quebrar esse feitiço. Determinada a devolver a Ren sua humanidade, Kelsey embarca em uma perigosa jornada pela Índia, onde enfrenta forças sombrias, criaturas imortais e mundos místicos, tentando decifrar uma antiga profecia. Ao mesmo tempo, se apaixona perdidamente tanto pelo tigre quanto pelo homem.

A Maldição do Tigre – A Saga do Tigre – Livro 1 – Colleen Houck

  O Tigre William Blake   Tigre! Tigre! Brilho, brasa que a furna noturna abrasa, que olho ou mão armaria tua feroz simetria?   Em que céu se foi forjar o fogo do teu olhar? Em que asas veio a chama? Que mão colheu esta flama?   Que força fez retorcer em nervos todo o teu ser? E o som do teu coração de aço, que cor, que ação?   Teu cérebro, quem o malha? Que martelo? Que fornalha o moldou? Que mão, que garra seu terror mortal amarra?   Quando as lanças das estrelas cortaram os céus, ao vê-las, quem as fez sorriu talvez? Quem fez a ovelha te fez?   Tigre! Tigre! Brilho, brasa que a furna noturna abrasa, que olho ou mão armaria tua feroz simetria?       PRÓLOGO - A Maldição   O prisioneiro estava com as mãos amarradas diante do corpo, cansado, subjugado e imundo, mas com uma postura altiva digna de sua herança indiana real. Seu captor, Lokesh, olhava-o com desdém, sentado em um trono dourado, luxuosamente esculpido. Pilares brancos e altos erguiam-se como sentinelas em torno do salão. Nem sequer um murmúrio de brisa da selva passava pelas cortinas transparentes. Tudo o que o prisioneiro podia ouvir era o tilintar rítmico dos anéis ornados com pedras preciosas de Lokesh batendo na lateral do trono dourado. Lokesh olhava-o de cima, os olhos estreitados, insolentes e triunfantes. O homem preso era o príncipe de um reino indiano chamado Mujulaain. Oficialmente, seu título atual era Príncipe e Sumo Protetor do Império de Mujulaain, mas ele ainda preferia pensar em si mesmo apenas como o filho de seu pai. O fato de Lokesh, o rajá de um pequeno reino vizinho chamado Bhreenam, ter sequestrado o príncipe não era tão surpreendente quanto saber quem se encontrava sentado ao lado de Lokesh: Yesubai, a filha do rajá e noiva do prisioneiro, e o irmão mais jovem do príncipe, Kishan. O cativo estudou os três, mas somente Lokesh sustentou seu olhar determinado. Sob a camisa, o amuleto de pedra do príncipe repousava frio sobre sua pele, enquanto a ira percorria-lhe o corpo. O prisioneiro falou primeiro, lutando para manter longe de sua voz o sentimento de traição: Por que meu futuro pai me trata com tamanha falta de hospitalidade? Indiferente, Lokesh fixou um sorriso deliberado em seu rosto. Meu caro príncipe, você tem algo que eu desejo. Nada que você pudesse querer justifica isto. Nossos reinos não estão prestes a se unir? Tudo o que tenho está à sua disposição. Você só precisava pedir. Por que fez isso? Lokesh esfregou o maxilar, os olhos brilhando. Planos mudam. Parece que seu irmão gostaria de tomar minha filha como noiva. Ele me prometeu certas recompensas se eu o ajudar a alcançar esse objetivo. O príncipe voltou sua atenção para Yesubai, que, com o rosto ruborizado, exibia uma pose submissa e recatada, com a cabeça baixa. Esperava-se que seu casamento arranjado com a moça desse início a uma era de paz entre os dois reinos. Ele estivera ausente pelos últimos quatro meses, supervisionando operações militares numa região distante, e deixara ao irmão a incumbência de cuidar do reino. Então Kishan estava cuidando de outras coisas além do reino. O prisioneiro avançou, destemido, encarou Lokesh e o desafiou: Você enganou a todos nós. É como uma cobra enrodilhada, escondida em um cesto esperando o momento de dar o bote. Ele alargou o olhar para incluir o irmão e a noiva. Vocês não percebem? Suas ações libertaram a víbora e nós fomos picados. Seu veneno agora corre pelo nosso sangue, destruindo tudo. Lokesh riu, desdenhoso, e falou: Se você concordar em entregar sua parte do Amuleto de Damon, talvez eu o deixe viver. Viver? Pensei que estivéssemos negociando minha noiva. Receio que seus direitos de noivo tenham sido usurpados. Talvez eu não tenha sido claro. Seu irmão terá Yesubai. O prisioneiro cerrou o maxilar e disse apenas: Os exércitos do meu pai o destruirão se você me matar. Lokesh riu. Ele não destruirá a nova família de Kishan. Nós vamos apaziguar seu querido pai e informá-lo de que você foi vítima de um infeliz acidente. O hom
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