Como será que a Maria de Lourdes, ou, Malu, se relacionou com seus professores do colégio, da academia, do curso de inglês, de shiatsu, teatro, os particulares, os gatos, os durões, os que amavam ser durões, os amigos, o meio doido, o que não ria, o que não perdoava cola. Chegou a hora de revirarmos juntos o baú da trajetória da moça como aluna, narrada em crônicas pra lá de bem-humoradas que acompanham sua vida dos 3 aos 22 anos.
É ela mesma, a Malu, a filha da Angela Cristina, aquela que nos mostrou sua divertida e conflituosa relação com a figura materna em Fala sério, mãe! Mas a mãe não foi a única responsável pela tarefa de educá-la. E nem a única com quem ela teve conflitos enquanto crescia. Com alegria e bom humor, marcas registradas da autora, o livro promete boas gargalhadas e momentos da mais pura diversão.
– Tudo por um pop star, Tudo por um namorado e Fala sério, mãe!, os outros livros de Thalita Rebouças, continuam fazendo muito sucesso.
– A autora é adorada por seu público e mantém um site (www.thalita.com ) para se comunicar diretamente com todos que a procuram.
– Faz questão de passar a mensagem ?ler é bacana?.
– Escreve de um jeito bem peculiar e sobre temas atuais que costumam prender bastante a atenção principalmente das meninas.
Fala Sério, Professor! – Thalita Reboucas
Fala sério, professor!
Thalita Rebouças
Contra-Capa:
Como será que a Maria de Lourdes, ou, Malu, se relacionou com seus professores do colégio, da academia, do curso de inglês, de shiatsu, teatro, os particulares, os gatos, os durões, os que amavam ser durões, os amigos, o meio doido, o que não ria, o que não perdoava cola. Chegou a hora de revirarmos juntos o baú da trajetória da moça como aluna, narrada em crônicas pra lá de bem-humoradas que acompanham sua vida dos 3
aos 22 anos.
É ela mesma, a Malu, a filha da Angela Cristina, aquela que nos mostrou sua divertida e conflituosa relação com a figura materna em Fala sério, mãe! Mas a mãe não foi a única responsável pela tarefa de educá-la. E nem a única com quem ela teve conflitos enquanto crescia. Com alegria e bom humor, marcas registradas da autora, o livro promete boas gargalhadas e momentos da mais pura diversão.
- Tudo por um pop star, Tudo por um namorado e Fala sério, mãe!, os outros livros de Thalita Rebouças, continuam fazendo muito sucesso.
- A autora é adorada por seu público e mantém um site (www.thalita.com ) para se comunicar diretamente com todos que a procuram.
- Faz questão de passar a mensagem “ler é bacana”.
- Escreve de um jeito bem peculiar e sobre temas atuais que costumam prender bastante a atenção principalmente das meninas.
22 ANOS
A minha mãe falava sério!
- Isso aqui é um chiqueiro! Não acredito que você trocou nossa casa superacolhedora, limpíssima e sempre arrumadíssima, por essa pocilga? Fala sério, Maria de Lourdes! - exasperou-se minha mãe, mãos na cintura, a última vez que veio me visitar. Eu nunca encontro palavras para dizer nessas horas. Durante seus ataques, prefiro me recolher ao mais puro silêncio de consentimento.
Estou há 7 meses dividindo com a Helô e a Bené um ridiculamente pequeno apartamento. Bem disse minha mãe, nada cabe no apartamento. Nada mesmo! Sinceramente, eu e as meninas mal cabemos no "apertamento", como chamamos carinhosamente nosso microlar.
Para piorar, a Helô é superbagunceira, eu sou megabagunceira e a Bené é hiperbagunceira. Bené, aliás, tem um outro probleminha que é bem chatinho: vive com o namorado antipático para cima e para baixo. Outro dia o sem graça me viu de calcinha e sutiã antes de uma festa. Quer mico maior que esse? Morri de vergonha. Ele morreu de rir.
Palhaço!
Morar longe não tem sido exatamente o paraíso que eu imaginava, mas dias melhores virão. Serei afetivada no meu estágio (oba!), vou ganhar um salário decente e acho que logo, logo estarei pronta para alugar meu próprio cantinho. Decidi: amo as meninas, mas quero, preciso morar sozinha. Pelo bem da nossa amizade. Para dar uma idéia do caos que é a nossa convivência, outro dia cheguei em casa e vi repousando no chão da microssala, repetindo, no chão da microssala, vários, de novo, vários objetos. Foi difícil desviar deles. Primeiro, passei raspando por um CD do Nando Reis, depois, quase pisei na caixa do CD do Nando com um disco de funk dentro, na caixa do DVD de Sex and the City, numa lixa de unha, num papel de bala, num ventiladorzinho portátil, num tênis amarelo imundo, num pedaço de papel com um número de telefone anotado e em entupidos sacos de roupas sujas.
- A gente precisa comprar uma máquina de lavar roupa para essa casa! Ou tomar vergonha na cara e lavar a roupa! A gente não pode achar normal esses sacos estarem no meio da sala há uma semana! - reclamei, antes de dizer boa-noite para as minhas amigas.
- Não cabe máquina de lavar aqui no apartamento - disseram-me as duas calmamente.
A casa estava um horror.
Nós três somos terríveis juntas.
A Helô, então, é sem noção. É capaz de deixar durante dias uma maçã comida sobre a pia da cozinha.
Isso porque a lixeira fica ao lado da torneira. Andando irritada, pisei forte e ouvi um nítido crocante "créééc".
- Quanto farelo, gente! Quem foi que comeu biscoito sem pratinho embaixo? Cadê o aspiradorzinho que a minha mãe d