A Hora Mais Sombria – A Mediadora – Vol. 4 – Meg Cabot

Download A Hora Mais Sombria A Mediadora Vol 4 Meg Cabot ePUB mobi pdf

Suzannah sofre com sua paixão por Jesse – o fantasma “muito gato e com abdômen de tanquinho”, que “vive” assombrando seu quarto. Desta vez, Suzannah aproveita as férias de verão para incrementar seu guarda-roupa com o dinheiro ganho com um trabalho árduo e muitíssimo trabalhoso. Enquanto passa seus dias como babá, sonhando com aquele novo par de Manolo Blanik ou aquele vestidinho Prada, ainda arruma tempo para orientar um menino de cinco anos que se revela um mediador. Para completar, precisa fugir das cantadas do irmão mais velho do moleque, que guarda um estranho segredo.

A Hora Mais Sombria – A Mediadora Vol. 4 – Meg Cabot

Capítulo 1 Verão. Estação de dias longos e lentos e noites curtas e quentes. Lá no Brooklyn, onde passei meus primeiro quinze, os verões – quando não significavam colônia de férias – significavam ficar na entrada do prédio com minha melhor amiga, Gina, e os irmãos dela, esperando o caminhã o de sorvete passar. Quando não estava quente demais, brincávamos de um jogo chamado Guerra, fazendo times com a garotada do bairro e atirando uns nos outros com armas imaginárias. Quando ficamos mais velhas, claro, paramos de brincar de Guerra. Além disso, Gina e eu começamos a dispensar o sorvete. Não que isso importasse. Nenhum dos caras da vizinhança, aqueles com quem costumávamos brincar, queria nada conosco.Bem, pelo menos comigo.Acho que não achariam ruim refazer a amizade com Gina, mas quando finalmente notaram como ela havia se transformado numa gata, Gina estava com a mira apontada para bem mais alto do que os caras do bairro. Não sei o que esperava do meu décimo sexto verão, o primeiro desde que me mudei para a Califórnia para morar com mamãe e seu novo marido... e, ah, é, os filhos dele.Acho que imaginei os mesmos dias longos e lentos. Só que, na minha mente, seriam passados na praia, e não na portaria de um prédio. Quanto àquelas noites curtas e quentes, bem, também tinha planos para elas. Só precisava de um namorado. Mas, por acaso, nem a praia nem o namorado se materializaram, este último porq ue... sabe o cara de quem eu gostava?Bem, não estava nem um pouco interessado. Pelo menos era o que dava para ver. E a praia porque... Bem, porque fui obrigada a pegar um emprego. Isso mesmo: um emprego. Fiquei horrorizada quando uma noite, durant e o jantar, mais ou menos no inicio de maio, meu padrasto, Andy, perguntou se eu tinha me inscrito para algum trabalho de verão. Respondi tipo: “ Que papo é esse? ”. Mas logo ficou claro que, como muitos outros sacrifícios que eu deveria fazer desde que mamãe conheceu Andy Ackerman – apresentador de um popular programa de trabalhos manuais na TV a cabo, californiano nativo e pai de três filhos -, se apaixonou e se casou com ele, meu longo e preguiçoso verão na praia com os amigos não aconteceria. No lar dos Ackerman, como logo ficou claro, você tinha duas alternativas sobre como passar as férias de verão: com um emprego ou aulas particulares. Só Mestre, meu meio-irmão mais novo – conhecido por todo mundo, menos por mim, como David -, estava livre das duas coisas, já que era novo demais para trabalhar e tirava notas tão boas que fora aceito numa colônia de férias de informática para o mês inteiro, onde presumivelmente estava aprendendo coisas que iriam torná -lo o próximo Bill Gates – só espero que sem o penteado ruim e os suéteres cafonas. Meu meio-irmão do meio, Dunga (também conhecido como Brad), não teve tanta sorte. Dunga tinha conseguido levar bomba em inglês e espanhol – um feito espantoso, na minha opinião, já que o inglês era sua língua natal.Por tanto, estava sendo forçado pelo pai a ter aulas particulares cinco dias por semana... quando não estava sendo usado como mão-de-obra escrava no projeto que Andy havia começado a fazer enquanto seu programa de TV estava parado durante o verão: detonar grande parte do deque dos fundos da casa e instalar uma minipiscina de água quente. Dadas as alternativas – emprego ou escola no verão -, optei por procurar trabalho. Consegui um emprego no mesmo lugar onde meu meio -irmão mais velho, Soneca, trabalha todo verão. Na verdade ele me recomendou algo que, na época, simultaneamente me tocou e me espantou. Só mais tarde descobri que ele havia recebido um pequeno bônus por cada pessoa que recomendou e foi contratada. Tanto faz. O negocio é o seguinte: agora So neca – Jake, como é conhecido pelos amigos e pelo restante da família – e eu somos orgulhos empregados do Pebble Beach Hotel and Golf Resort Soneca como salva-vidas e eu como... Bem, perdi meu verão para virar babá do hotel. Certo. Agora pode parar d e rir. Até eu admito
Rolar para cima