As Últimas Quatro Coisas – A Mão Esquerda de Deus – Vol. 2 – Paul Hoffman

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Voltando ao Santuário dos Redentores, Thomas Cale é avisado pelo Lorde da Guerra que a destruição da humanidade é necessária, a única maneira de desfazer o maior erro de Deus. Cale aparentemente aceita o seu papel no fim do mundo: foi destinado a ser a Mão Esquerda de Deus, o Anjo da Morte. O poder absoluto está a seu alcance, o ardor aterrorizante e poderio militar dos Redentores é uma arma para ele utilizar tão simplesmente quanto uma vez utilizara uma faca. Mas talvez nem mesmo o poder sombrio que os Redentores detêm é suficiente para Cale – o menino que se transforma a partir do amor ao ódio venenoso num piscar de olhos, o menino que alterna entre a bondade e a violência pura em um piscar de olhos. O aniquilamento que os Redentores procuram pode estar nas mãos de Cale – mas sua alma é muito mais complexa do que poderiam imaginar.

Série A MÃO ESQUERDA DE DEUS Livro Dois PAUL HOFFMAN Morte, Julgamento, Inferno e Paraíso Essas são AS ÚLTIMAS QUATRO COISAS... agora, existem cinco... Conheça Thomas Cale... Voltando ao Santuário dos Redentores, Thomas Cale é avisado pelo Lorde da Guerra que a destruição da humanidade é necessária, a única maneira de desfazer o maior erro de Deus. Cale aparentemente aceita o seu papel no fim do mundo: foi destinado a ser a Mão Esquerda de Deus, o Anjo da Morte. O poder absoluto está a seu alcance, o ardor aterrorizante e poderio militar dos Redentores é uma arma para ele utilizar tão simplesmente quanto uma vez utilizara uma faca. Mas talvez nem mesmo o poder sombrio que os Redentores detêm é suficiente para Cale – o menino que se transforma a partir do amor ao ódio venenoso num piscar de olhos, o menino que alterna entre a bondade e a violência pura em um piscar de olhos. O aniquilamento que os Redentores procuram pode estar nas mãos de Cale – mas sua alma é muito mais complexa do que poderiam imaginar. Deem-me uma dúzia de crianças sadias, bem- constituídas, e um ambiente de acordo com minhas especificações de onde criá-las e garanto que, tomando uma ao acaso, posso treiná-la para que se torne qualquer tipo de especialista que eu escolha ― médico, advogado, artista, comerciante e, sim, até mendigo e ladrão ―, independentemente de seus talentos, propensões, tendências, habilidades, vocações e da raça de seus ancestrais. J. B. Watson, Psychologies of 1925 Eu lutei como um anjo. Wilfred Owen magine. Um jovem assassino, não mais que um menino na verdade, está cuidadosamente escondido entre os longos juncos verdes e negros que crescem abundantemente pelos rios de Vallombrosa. Ele está esperando há muito tempo, mas é uma criatura paciente à sua maneira, e a coisa que aguarda talvez seja mais preciosa do que a vida para ele. Ao seu lado estão um arco de teixo e flechas com pontas de aço capazes de penetrar até a armadura mais cara, se a pessoa estiver perto o suficiente. Não que hoje haja alguma necessidade disso, porque o jovem não está esperando algum canalha que mereça a morte, só uma ave aquática. A luz aumenta, e uma fêmea de cisne voa pelo bosque enevoado, os corvos gralham com amargura, reclamando da injustiça diante da beleza da ave que pousa na água como a pincelada de um pintor sobre uma tela, direta e bela. Ela nada com toda a famosa elegância da espécie, embora jamais se tenha visto um movimento tão gracioso em um ar tão parado e enevoado sobre uma água tão cinzenta. Então a flecha, aguçada como o ódio, corta o mesmo ar que a fêmea de cisne abençoa e erra a ave por vários passos. E ela voa, sua força e elegância conduzem a brancura de volta ao ar, para a segurança. O jovem fica de pé agora, observando a ave escapar. ― Eu pego você da próxima vez, sua vagabunda traidora! ― Ele berra e joga longe o arco, que é o único de seus intrumentos de morte (faca, espada, cotovelo, dentes) que nunca conseguiu dominar e, no entanto, é o único capaz de lhe dar esperança de reabilitar o coração partido. Mas nem ao menos isso. Porque, embora seja um sonho, nem mesmo em sonho ele consegue acertar a porta de um celeiro a 20 metros. Ele desperta e fica remoendo por meia hora. A vida real toma cuidado com a sensibilidade dos desesperados, mas mesmo o maior dos carniceiros, e Thomas Cale com certeza é um deles, pode ser zombado impunemente em seus pesadelos. Então ele volta a dormir para sonhar novamente com as folhas de outono que se espalham sobre os riachos de Vallombrosa e as grandes asas brancas batendo no ar do amanhecer. 1 Balada de Thomas Cale, o Anjo da Morte" é o segundo pior poema que saiu do Gabinete de Propagação da Fé do Redentor Enforcado. Essa instituição posteriormente se tornaria tão famosa pela
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