Folha De Carvalho – Rangers: Ordem dos Arqueiros – Vol. 4 – John Flanagan

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Chegada da primavera começa a derreter a grossa camada de neve do inverno escandinavo. Depois de semanas de muito frio e comida escassa, Will e Evanlyn vislumbram a primeira chance de continuar com sua fuga. Mas Evanlyn é capturada por um misterioso cavaleiro.

Quando Will parte em busca da jovem princesa, reencontra Halt e Horace. Juntos, eles descobrem os planos dos temujai, um povo guerreiro das Estepes do Leste, que havia reunido um poderoso exército invasor no intuito de dominar a Escandinávia. Halt percebe que a invasão do reino gelado representa somente o início da investida dos temujai, que, certamente, logo se lançariam contra Araluen. Por isso, ele decide oferecer ajuda aos escandinavos.

Assim, resgatar Evanlyn passa a ser apenas o primeiro desafio no caminho de Will. O segundo, muito mais doloroso e imprevisível, será lutar lado a lado com os escandinavos, o povo que o escravizou, a fim de impedir a ascensão de um inimigo comum.

Seria Ragnak, líder do povo escandinavo, capaz de deixar seu ódio de lado e aceitar o auxílio de arqueiros araluenses? Quais consequências uma aliança como essa pode trazer?

Dados Internacionais de Catalogação na Publicação (CIP) (Câmara Brasileira do Livro, SP, Brasil) Flanagan, John Rangers — Ordem dos Arqueiros: T/John Flanagan; [versão brasileira: Editora Fundamento] — São Paulo, SP: Editora Fundamento Educacional, 2009. Título original: Ranger’s apprentice: The Icebound Land 1. Literatura infanto-juvenil I. Título. 07-7502 CDD-028.5 Índices para catálogo sistemático: 1. Literatura infanto-juvenil 028.5 2. Literatura juvenil 028.5 ARALUEN E SEUS VIZINHOS AN O DE 64 3 D A E RA CR ISTÃ Foram batidas leves e constantes que despertaram Will do sono profundo e tranquilo. Ele não tinha uma idéia clara de quando começou a ouvi-las. O ruído parecia ter deslizado discretamente em sua mente adormecida, ampliou-se e aumentou em seu subconsciente até chegar ao mundo consciente e fazê-lo perceber que estava acordado e se perguntando o que poderia ser. Tap-tap-tap-tap. . O barulho continuava, mas não tão alto, agora que estava acordado e ciente dos outros sons na pequena cabana. Do canto, atrás de uma pequena cortina de estopa que lhe dava uma leve privacidade, ele podia ouvir a respiração regular de Evanlyn. Estava claro que as batidas não a tinham acordado. Escutou uns estalidos abafados vindos da pilha de carvão na lareira no fim do aposento e, quando ele ficou totalmente acordado, escutou quando os pedaços se assentaram com um leve farfalhar. Tap-tap-tap.. O barulho parecia vir de perto dele. Will se espreguiçou, bocejou e se sentou na cama rústica que tinha feito com madeira e lona. Balançou a cabeça para afastar o resto de sono e, por um momento, o som quase desapareceu. Então recomeçou, e Will percebeu que vinha do lado de fora da janela. Os painéis de tecido impermeável eram transparentes e deixavam que a luz cinzenta de antes do amanhecer entrasse, mas ele não viu nada além de névoa. Ele se ajoelhou na cama e abriu a moldura, levantando-a e esticando a cabeça pela abertura para observar a pequena varanda da cabana. Uma rajada de ar frio entrou no quarto e ele ouviu Evanlyn se mexer enquanto o vento percorria o aposento, fazendo com que a cortina de estopa balançasse para dentro e as brasas da lareira brilhassem com mais intensidade até que uma pequena língua de fogo amarela saltasse delas. Em algum lugar entre as árvores, um pássaro cumprimentava a primeira luz do dia, e as batidas foram abafadas mais uma vez. Então ele descobriu. Era água que pingava da ponta de um longo pingente de gelo pendurado no telhado da varanda e caía num balde virado que ficara ali no chão. Tap-tap-tap.. tap-tap-tap. Will franziu a testa. Ele sabia que tinha uma coisa importante nesse acontecimento, mas sua mente, ainda confusa pelo sono, não conseguiu entender bem o que era. Ele se levantou, espreguiçando-se e tremendo levemente ao deixar o último calor da coberta, e se dirigiu para a porta. Esperando não acordar Evanlyn, levantou o trinco e abriu a porta devagar, segurando-a de modo que as dobradiças de couro não deixassem a parte inferior raspar no chão da cabana. Will fechou a porta atrás dele e andou nas tábuas ásperas da varanda, sentindo o frio gelado nos pés descalços. Foi até onde a água pingava sem parar sobre o balde e notou que outros pingentes pendurados no telhado também pingavam. Ele nunca tinha visto nada parecido e teve certeza de que aquilo não acontecia normalmente. Olhou para as árvores por onde passavam os primeiros raios de sol. Houve um baque surdo na floresta quando um monte de neve finalmente escorregou dos galhos de um pinheiro, onde tinha ficado durante meses, e caiu formando um monte no chão. E foi nesse momento que ele se d
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