A Tribo – Joe Hill $ Stephen King

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Adaptado para o cinema por Steven Spielberg, o conto “Encurralado”, de Richard Matheson, ganhou fama e influenciou diversas histórias e gerações. Quase quarenta anos depois de escrito, ele inspira os mestres do terror Joe Hill e Stephen King em sua primeira parceria. Nesta homenagem, um bando de motoqueiros conhecido como a Tribo corre livre pelas autoestradas americanas. Depois de cometerem dois assassinatos brutais e ainda desnorteados, eles decidem fazer uma parada em um restaurante, sem imaginar que essa será a pior escolha de suas vidas. No estacionamento ao lado, caminhões se espalham pelo pátio, e um deles em especial se tornará o pesadelo dos motoqueiros. Dirigido por um motorista sem rosto, ele inicia uma perseguição implacável à Tribo em uma das estradas mais desertas dos Estados Unidos. Neste conto eletrizante, Joe Hill e Stephen King elevam a adrenalina ao máximo e não deixam que o leitor escape antes da última página

A T R I B O O Arqueiro Geraldo Jordão Pereira (1938-2008) começou sua carreira aos 17 anos, quando foi trabalhar com seu pai, o célebre editor José Olympio, publicando obras marcantes como O menino do dedo verde, de Maurice Druon, e Minha vida, de Charles Chaplin. Em 1976, fundou a Editora Salamandra com o propósito de formar uma nova geração de leitores e acabou criando um dos catálogos infantis mais premiados do Brasil. Em 1992, fugindo de sua linha editorial, lançou Muitas vidas, muitos mestres, de Brian Weiss, livro que deu origem à Editora Sextante. Fã de histórias de suspense, Geraldo descobriu O Código Da Vinci antes mesmo de ele ser lançado nos Estados Unidos. A aposta em ficção, que não era o foco da Sextante, foi certeira: o título se transformou em um dos maiores fenômenos editoriais de todos os tempos. Mas não foi só aos livros que se dedicou. Com seu desejo de ajudar o próximo, Geraldo desenvolveu diversos projetos sociais que se tornaram sua grande paixão. Com a missão de publicar histórias empolgantes, tornar os livros cada vez mais acessíveis e despertar o amor pela leitura, a Editora Arqueiro é uma homenagem a esta figura extraordinária, capaz de enxergar mais além, mirar nas coisas verdadeiramente importantes e não perder o idealismo e a esperança diante dos desafios e contratempos da vida. A T R I B O RUMO AO OESTE PELO DESERTO CHEIO de cores, deixaram o massacre para trás e só pararam depois de percorrer mais de 150 quilômetros. Por fim, no início da tarde, saíram da estrada ao chegarem a um restaurante modesto com fachada de estuque branco e bombas de gasolina na frente. Quando passaram diante do lugar, o estrondo de seus motores fez as vidraças chacoalharem. Reuniram-se à esquerda do prédio, em meio aos caminhões estacionados, e ali baixaram os descansos e desligaram as motos. Race Adamson os havia guiado por todo o caminho. Em determinados momentos, sua Harley chegara a ficar quase 500 metros à frente dos outros. Desde que voltara a andar com eles, depois de dois anos sem aparecer, Race tinha adquirido o hábito de permanecer na dianteira. Ele se distanciava tanto que muitas vezes parecia estar desafiando-os a tentar acompanhá-lo – ou talvez quisesse apenas deixá-los para trás. Não queria parar ali, mas Vince o havia forçado. Ao ver o restaurante surgir ao longe, Vince acelerara até junto dele, ultrapassando-o a toda, e então esticara a mão para a esquerda em um gesto que a Tribo conhecia bem: Sigam-me para fora da estrada. Como sempre, a Tribo obedecera. Decerto mais um motivo para Race antipatizar com ele. O garoto tinha muitos motivos. Race foi um dos primeiros a estacionar, mas o último a descer da moto. Continuou montado enquanto tirava as luvas de couro devagar, encarando os outros com raiva por trás dos óculos espelhados. – Você deveria bater um papo com seu filho – disse Lemmy Chapman a Vince, indicando Race com a cabeça. – Aqui, não – replicou Vince. A conversa podia esperar até a volta para Vegas. Ele queria sair da estrada. Queria passar um tempo deitado no escuro, queria um tempo para que o embrulho no estômago passasse. Mais do que tudo, talvez, queria uma chuveirada. Apesar de não estar sujo de sangue, sentia-se contaminado, e só se sentiria bem depois de lavar o fedor daquela manhã. Deu um passo na direção do restaurante, mas Lemmy segurou seu braço antes que ele pudesse avançar. – Aqui, sim. Vince olhou para a mão agarrando seu braço – Lemmy não o soltou; de todos os homens, era o único que não o temia – e em seguida para o rapaz, que já não era mais um garoto havia muito tempo. Race estava abrindo o baú sobre o pneu traseiro e revirando seus pertences em busca de algo. – Vou falar sobre o quê? Clarke já era. O dinheiro também. Não há mais nada a fazer. Pelo menos não hoje. – Você precisa saber se Race também acha isso, e não tomar como certo que vocês dois sempre pensam a mesma coisa. Ele tem passado oitenta por cento do tempo puto com você. E digo mai
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